Com "Aquaman", a DC finalmente conseguiu entregar seu melhor filme de heróis até agora! Isso mesmo, a galera da Warner decidiu sair completamente da vibe "Liga da Justiça", "Esquadrão Suicida", "Batman vs Superman" e produziu um longa bem menos pesado, sem perder a tensão e ansiedade causada por algumas situações na história. Se você é fã da Marvel, vai ver que algumas semelhanças deixam tudo ainda melhor!
A história mostra como o herói aquático nasceu, quando a rainha Atlanna (Nicole Kidman) foge de Atlântida por causa de um casamento arranjado por sua família. Ela se envolve com um humano e então nasce Arthur Curry (Jason Momoa), que futuramente se tornaria o Aquaman. Já adulto e com seus poderes, ele terá que lutar contra seu meio-irmão, o Mestre dos Oceanos (Patrick Wilson), para que ele desista de dominar a terra. Enquanto isso, um outro vilão, o Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II) faz de tudo para atrapalhar seus planos.
O que podemos esperar?
"Aquaman" mostra que a DC Comics e a Warner conseguiram se livrar daquela pegada sombria, característica de seus filmes, e mesmo antes de ser lançado, alguns críticos já diziam que a ~vibe~ da Marvel são mais que notáveis na produção. Além disso, nós vemos que o alívio cômico não deixa o longa chato e nem previsível. São quase nulos os momentos em que nos pegamos desejando que uma piada não tivesse sido feita.
James Wan cumpriu seu papel de diretor com mais êxito do que esperávamos, mostrando que é possível sim fazer um filme embaixo d'água sem ficar esquisito ou completamente fora da realidade. As cenas em Atlântida são as mais lindas e lembram o mundo de "Avatar", com todos seus animais e luzes diferentonas. Outro ponto do filme é o visual de cada personagem. Cada uniforme foi milimetricamente pensado, a maquiagem também deixa o espectador bem confortável ao vê-los tanto em terra quanto no mar.
Sem defeitos?
É claro que existem pontos nem tão chamativos em "Aquaman", como o famoso clichê do casal, que de início não se entende e ao longo de sua aventura começa a se aproximar. Com Mera (Amber Heard) e Arthur não é diferente. A cena em que os dois finalmente se beijam beira o cafona, mas como a personagem não é a mocinha em perigo, é fácil aceitar essa interação dos dois.
