Por Renata Kurisu
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E quando o livro tem uma única missão: ser destruído, mas com criatividade? A escritora Keri Smith decidiu criar uma publicação feita para ajudar todos a libertarem o lado mais divertido de todos. Você quer saber algumas das tarefas? Então vem conferir!

Você algum dia pensou em destruir um de seus livros preferidos? Ou mesmo aquele que você não curtiu? Bem, a proposta do "Destrua Este Diário" fica bem clara no título. E se ainda não conhece nada sobre o assunto está "comendo mosca" porque este é o livro do momento!

Lançado em 2007 pela ilustradora e autora de best-sellers Keri Smith, a obra foi lançada no Brasil em novembro de 2013 e se tornou um dos presentes de Natal mais procurados do ano. Foi tão vendido que nas principais livrarias do país ele até esgotou... parece que o pessoal cansou das histórias distópicas, não!?

Diferente de livros como "A Seleção", as publicações de Keri estimulam a galera a usar sua criatividade e mostrar que é possível se desapegar dos objetos. O Purebreak correu atrás dos leitores que começaram a se divertir e a viver momentos tensos com o livro.

Missão [im]possível

Cada página vem com uma proposta diferente e cabe a você interpretar a melhor maneira de executar elas. Para a professora de inglês Priscila Godoy, de 28 anos, a ideia do "monólogo interno" é algo sensacional: "Eu escrevo algumas coisas e isso me levou a ter um diário de verdade".

Mas nem todos pensam igual! A estudante de História Maísa Braga, de 21 anos, curtiu pintar o livro: "A mais divertida foi pingar nanquin, fechar o diário e ver o que formou". Já a futura aluna de Arquitetura e Urbanismo Beatriz Ferrero, de 18 anos, diz que amou jogar uma de suas páginas fora.

"Eu joguei a página no mar e automaticamente tirou um peso das minhas costas, foi como se junto com a página todas as lembranças ruins fossem embora junto", revela a garota que até fez um vídeo do momento.

Só que existem algumas missões um pouco mais complicadas que realmente mexem com os sentimentos das pessoas. Maísa acha que não vai consegui completar uma dela: "Arrancar a lombada". Enquanto Priscila vai preferir deixar o livro sequinho: "Tem uma missão que é levar o diário para o chuveiro. Essa, eu não vou fazer (risos)".

O interesse por "destruir"

É claro que todos ficam curiosos para saber o que precisam fazer com o livro já que o objetivo é destruir, mas é de uma forma bem criativa. Priscila conta que o livro é um treino pra vida.

"Eu sou muito apegada a coisas/pessoas e então uma amiga minha resolveu me dar para eu treinar meu desapego destruindo uma coisa que eu sou absurdamente louca: livro", conta a professora.

Quebrando regras com amor e ódio

Já Maísa revela que está tendo uma experiência de outro mundo enquanto desvenda os mistérios do "Destrua Este Diário": "Estou apaixonada. Ainda não terminei, mas a experiência é incrível. Umas você sorri fazendo, outras vira um pouco a cara pra não ver o estrago".

A ideia de quebrar as regras seduziu Beatriz: "Não preciso obedecer à risca tudo que está escrito. Eu posso destruí-lo de maneira cruel ou posso destruí-lo de forma mais delicada, criativa e artística".

(Escrito por: Renata Kurisu)

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