Larissa Barros Redatora
A louca do K-Pop e música em geral, adoro saber tudo de novo que surge no mundo, de teorias da conspiração até o último modelo de celular. Aquariana raiz, adoro tudo que é diferentão e não faço nada sem uma trilha sonora para acompanhar.
Os fãs de cultura pop se uniram num super evento que juntou vários personagens dos nossos filmes, séries, desenhos e quadrinhos favoritos. Teve de T'Challa, Super Choque menina, Goku, Capuz Vermelho e muito mais. A disputa de cosplay foi a parte mais emocionante do dia. Vem ver tudo que rolou no PerifaCon.

A galera que é fã de quadrinhos, desenhos e de heróis deve estar muito orgulhosa do PerifaCon. O evento geek uniu uma galera incrível no Capão Redondo, em São Paulo, no último domingo (24), com direito a competição de cosplay e participação especial do Rei de Wakanda, ou melhor, do sósia do cara, que levou o prêmio de melhor fantasia do dia.

Wellington F. Silva, que ganhou o primeiro lugar do concurso de cosplay, impressionou a galera por sua semelhança com o personagem de Chadwick Boseman, o T'Challa, do filme "Pantera Negra", que trouxe muita representatividade e fez muito sucesso na saga das produções da Marvel. Em entrevista para o G1, o cara revelou que o longa foi de grande importância para ele: "O filme do Pantera Negra, primeiro herói negro dos quadrinhos, foi de grande importância. (...) Cada criança, jovem, adulto que me aborda para foto não vê o Wellington, e sim o Pantera Negra. Acho que a torcida e o resultado do concurso foi uma forma de agradecimento da galera, pois tinha um herói que os representava."

"Pantera Negra", Oscar e o discurso da representatividade

O filme "Pantera Negra" não só marcou por ter mais representatividade do que qualquer outro, mas também fez história ao ser indicado e ganhar 3 Oscar e é claro que Chadwick fez um discurso a altura da importância do evento:

"Bem, achei que não teria de falar essa noite. Acho que recebemos duas questões: se sabíamos que o filme teria essa resposta e se ele mudou a indústria. Minha resposta para isso é ser jovem, talentoso e negro. Todos nós sabemos como é ouvir que não há espaço para nós. Nós saímos para trabalhar todo dia porque sabemos que temos algo a dar para o mundo, que podemos ser seres humanos completos nos papéis que desempenhamos e que podemos criar um mundo que exemplifica o que queremos ver".

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