
Para evitar que aconteça como nos anos anteriores – as últimas aplicações do teste foram marcadas por desastrosos erros dos organizadores – o Ministério da Educação (MEC) armou um verdadeiro aparato de guerra para a realização do Enem 2013, que acontece nos dias 26 e 27 em todo o Brasil. Em comunicado oficial, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que as provas do exame já estão nos respectivos estados do país e em proteção máxima sob escolta do Exército.
Ao todo mais de 7 milhões de inscritos são esperados para os dois dias de provas, que serão aplicadas em mais de 1.161 municípios brasileiros. A redação é um dos testes mais "temidos" pelos estudantes e será realizado no domingo (27).
Segundo informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela avaliação, os malotes com os testes estão lacrados com cadeado eletrônicos e sistema de GPS. Cada lacre informa o horário do fechamento do malote na gráfica e a hora em que for aberto para a realização da prova.
Histórico polêmico do Enem
Desde a sua criação, em 1998, o Enem é cercado de polêmicas. Com crescimento gradativo até 2004 – ano de criação do Programa Universidade para Todos (ProUni), que concede bolsas em universidades privadas -, a partir daí, o exame ganha status de classificador para o vestibular e começa uma história de desastres referentes ao vazamento do conteúdo do teste.
O mais grave ocorreu em 2009, quando, dois dias antes da prova ser aplicada, um grupo furtou um dos cadernos do Enem de dentro da gráfica responsável pela impressão. O exame foi adiado e causou um imenso prejuízo aos cofres públicos.
Divulgação de tema da redação (2010), erro no cartão de confirmação (2011) e MEC admite erro na correção de 129 redações (2012) são algumas das outras polêmicas que cercam a realização do exame.