Por Carolinne Rigotti
Como "TOC" e "As Vantagens de ser Invisível", veja filmes que falam sobre a depressão de forma bem diferente
Como "TOC" e "As Vantagens de ser Invisível", veja filmes que falam sobre a depressão de forma bem diferente
Nós estamos acostumados a ler e ver sobre a "doença do século" retratada da mesma forma: com uma pessoa triste, que provavelmente chora por tudo e não sai de casa. Mas não é bem assim que funciona! E esses filmes abordam de uma forma bem distinta: alguns com uma pegada de filme de terror, outros usam a comédia para alertar e por aí vai!

Na maioria dos casos, as histórias que abordam a depressão mostram a doença da forma mais clara e aberta, mas não podemos esquecer que não é bem assim que funciona. Afinal, quem tem depressão, na maioria das vezes não fica apenas chorando ou deitado, pelo contrário: alguém do seu lado pode estar sofrendo desse grande mal, mas com um sorriso no rosto. Com isso, o Purebreak decidiu falar sobre alguns filmes que mostram a depressão de uma forma completamente diferente: como ela realmente é! Vamos lá?

"TOC"

Na história brasileira, Kika K. (Tatá Werneck) é uma celebridade amada e muito boa no que faz. Mas por trás das câmeras as coisas não estão nada boas! A vida corrida, o namorado que não é lá tão legal, um fã obsessivo, cobranças da empresária... Por trás de todos os sorrisos da comediante, ela sofre de depressão e Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Com a ajuda de Vladimir (Daniel Furlan), a jovem tenta decifrar uma mensagem que recebe de um autor de um livro de auto ajuda (que, por algum acaso, leva o nome dela) e que pode ajudá-la a acabar de uma vez por todas com essas crises. Ó, o Purebreak garante que as risadas estão confirmadas e um novo olhar sobre a doença também!

"Babadook"

O filme de terror tem uma pegada toda conceitual e que nem todos conseguiram entender, mas segue aí a história: Amelia (Essie Davis) teve depressão pós-parto e não correu atrás de um tratamento. Depois de alguns anos, seu marido morre e todo o tormento fica ainda pior! Um monstro chamado Babadook, que aparece em um livro, começa a atormentar a família e as coisas não ficam nada amigáveis! Com tantas metáforas, no final você observa que precisa se livrar desse mal a todo custo, senão ele realmente vive às suas custas. Só vendo pra entender!

"As Vantagens de Ser Invisível"

Esse é um dos clássicos adolescentes! A história mostra de uma forma bem leve a vida de Charlie (Logan Lerman), que sofre de transtornos e é extremamente introvertido. A mudança de colégio faz com que o rapaz enfrente um monte de coisas, inclusive uma paixão, um namoro mal sucedido e a construção de laços de amizade. Isso tudo ajuda o adolescente a lidar com essas questões da melhor forma possível.

"Se Enlouquecer, Não se Apaixone"

É uma comédia um pouco ácida, mas que mostra as doenças psicológicas de outra forma. Tudo começa quando Craig Gilner (Keir Gilchrist) tenta pular da ponte do Brooklyn e decide procurar ajuda em um hospital psiquiátrico, mas acaba sendo internado na ala de adultos (porque a de adolescentes está fechada) durante uma semana. Mas não, esse detalhe da depressão dele não é visto de forma dramática ou caricata. O cara tem o apoio dos pais, só que se sente sob muita pressão, e acaba vivendo ótimos momentos ao lado de Bobby (Zach Galifianakis) e Noelle (Emma Roberts).

"Divertida Mente"

Esse também é um clássico e muito importante para passar uma mensagem para as crianças também! A animação mostra a vida de Riley, que tem apenas 11 anos, passando por um monte de transformações e como cada uma delas é aceita na vida da pequena - só que vemos isso dentro da cabeça dela, com todas as suas emoções. Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojo tomam todas as decisões da menina através de um botão e, claro, também podemos acompanhar todas as suas lembranças, como a jovenzinha animada e amável se tornou tão distante e triste - e como reverter essa situação. Emocionante e poderoso!

"Melancolia"

O nome pode indicar que o filme trata a depressão de forma direta, mas não! O longa gira em torno das irmãs Justine (Kristen Dunst) e Claire (Charlotte Gainsbourg), que acabaram se afastando com o tempo. A primeira está se preparando para seu casamento, enquanto a segunda vai começando a se afundar em uma depressão. Ok, o que tem de diferente nisso? É que a Terra acaba sendo destruída e a trama começa a mostrar a reação das duas irmãs com relação a isso tudo. Em uma entrevista na época, o autor explicou que queria causar essa "confusão" com relação ao real e ao psicológico dos personagens. Sensacional!

"O Lado Bom da Vida"

Pat (Bradley Cooper) tem transtorno de bipolaridade e tenta reconstruir sua vida a todo custo. Em uma dessas tentativas, o cara conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), a irmã da sua cunhada, que é viúva, viciada em sexo e também tem vários problemas psicológicos por causa do falecimento do marido e da demissão que veio logo em seguida. Os dois acabam se aproximando muito e decidem participar de uma competição de dança, mas é claro que o treinamento e os problemas pessoais dos dois não facilitam nadinha a história, né?

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