"Panantal" passará por momentos tensos nas próximas semanas . Isso porque Tenório iniciará sua vingança contra Alcides, que se tornou amante de Maria Bruaca, a ex-mulher do grileiro, com um crime cruel. Na primeira versão da trama, de Benedito Ruy Barbosa, o peão foi 'capado' pelo contraventor durante uma sessão de tortura.
Para a versão de Bruno Luperi, neto de Benedito, a história será um pouco diferente, mas tão perversa quanto. Segundo informações publicadas pelo veículo "Na Telinha", o peão será estuprado pelo ex-marido de Bruaca durante a sessão de tortura.
Sequestro
O criminoso irá ordenar que o peão e a ex-mulher sejam sequestrados e mantidos em um cativeiro. No local ele mandará Maria 'soltar os cabelos' para que possa abusar sexualmente dela, aos olhos de Alcides, mas mudará de ideia antes do ato.
Alcides começa a provocar o vilão o chamando de corno e Tenório determina que seus capangas levem o peão amarrado para um quarto do cativeiro. O espectador da trama verá toda a cena de terror pelos olhos de Bruaca, que espiará o que acontece com seu amado pelas frestas da porta. Ela também ouvirá os gritos de desespero do amado e a satisfação do ex e ficará em choque.
Trauma
Após o abuso sexual o peão não conseguirá mais ter relações sexuais com a amada. "Ele acabou comigo, Maria!", dirá. "Acabou nada. Ocê tá vivo, não tá?", responde a mulher e ouve: "Vivo, mas não presto pra mais coisa nenhuma! Que adianta ficar com um homem morto por dentro?".
Ela completa reforçando que o amor vai além do sexo: "Tem muitas maneiras de se gostar de alguém." "Eu te gostava na cama. Do jeito que era. Agora, não consigo mais nem pensar em tá junto. Isso acabou, Maria. Quando ocê me quiser, que nem ocê me queria, ocê vai fazer o quê?", questiona Alcides.
Lei ao seu lado
Vale reforçar que estupro previsto no artigo 213 do Código Penal. O ato não se limita ao sexo: "Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso", diz a Lei.
A pena inclui reclusão de 6 a 30 anos. Inafiançável, o ato deve ser reportado para as autoridades competentes pela vítima, parente ou amigo assim que possível e buscar uma rede de apoio apta como psicólogos e médicos nas primeiras horas. Caso a vítima se identifique com o sexo feminino, delegacias das mulheres são melhor preparadas para o primeiro acolhimento e é de direito garantido pela constituição interrupções de gestações futuras e tratamentos para prevenir IST's.
