Por Renata Kurisu
"Convergente"
"Convergente"
Repórter do Purebreak, Renata Kurisu, conta todos os detalhes emocionantes do terceiro livro da saga.

Ser fã de livros de sucesso não é fácil e o Purebreak sabe disso. É por isso que com o lançamento de "Convergente" pela editora Rocco, nós decidimos dar início a uma série de resenhas para ajudar vocês a decidirem o que ler. Então é bom irem se acostumando porque a partir de agora eu, Renata, vou começar a perturbar vocês com minhas opiniões nem sempre legais e simpáticas, quem sabe até cruéis? #Brincadeirinha

Por que escolhi "Convergente"? Os leitores da saga "Divergente" começaram a entrar em pânico ao ver o fim de mais uma de suas histórias preferidas... e francamente? Eu entrei na onda e chorei como uma criança ao terminar de ler o último livro. E juro que valeu cada lágrima porque o final foi ótimo.

E a hora não poderia ser melhor, né? Já que a estreia do primeiro filme da franquia, que sofreu alterações em sua adaptação, chegou. Como boa fã de livros teens e manteiga derretida, tentarei ser o mais honesta possível nessa jornada cheia de altos e baixos! Está pronto? Vamos lá!

Antes de de tudo uma dica: caso você não tenha lido "Insurgente" é melhor ficar fora dessa. Seguindo as leis da literatura prometo não dar spoilers essenciais para a trama e acabar com a sua "diversão".

"Insurgente"
"Insurgente"
Para! Você tem certeza que leu "Insurgente"? Se sim, pode continuar. Se não... Tá na hora de comprar.

Enfrentando as consequências

Lá no final do segundo livro, Tris estava decidida em exibir um vídeo com um conteúdo misterioso para todos de sua cidade. Foi então que ela descobriu que sua vida inteira não passava de uma espécie de mentira e que ser divergente na verdade era algo bem legal, mas que trazia muitas responsabilidades.

A sociedade agora precisava se adaptar a uma nova vida e as opiniões começaram a divergir - sem piadinhas, hein?

Uma parte queria sair pelos muros que cercavam o local e atender o pedido que Edith Prior - sim, uma ancestral de Tris - fez: mandar o maior número de divergentes para o lado de fora, ajudar as pessoas que moram lá e manter as facções. Somos então apresentados aos "Leais".

A outra parte não fazia questão de seguir as ordens de uma desconhecida e sair de seu "conforto", mas buscava uma vida sem facções.

"Divergente"
"Divergente"
"Facção antes do sangue ou não?"

Família

Com isso tudo acontecendo a história tenta mostrar os dilemas familiares de Tris com o irmão Caleb, que passa a ser visto como o braço direito de Jeanine Matthews e precisa ser executado. A garota apesar de tudo ainda o ama e precisa salvá-lo.

Quatro está muito dividido com o drama de sua mãe Evelyn Eaton, que agora está comandando a parada toda. Ele ao mesmo tempo concorda e não com ela em certos pontos, mas sabe que não pode mais ficar em Chicago.

Romance e o novo

A confusão tá rolando, mas sempre dá para tirar um tempinho para o romance. Tris e Quatro resolvem os seus problemas, fazem promessas um para o outro e tentam arrumar um plano de fuga para o outro lado dos muros.

Tobias consegue salvar o irmão de Tris da morte - uhul, eu acho - e eles partem em uma missão com várias pessoas para o desconhecido. A descoberta do novo é um dos pontos altos da trama porque ao ultrapassar os limites da cidade, o grupo começa a aprender muitas coisas de sua vida.

Beatrice aprende a verdade sobre sua família e como a mãe já esteve fora de Chicago e sim dentro do Departamento de Auxílio Genético. Juntos, a equipe descobre porque o mundo com facções foi criado e que muitos locais como a cidade deles foram implantados pelos Estados Unidos.

"Divergente"
"Divergente"
Esse romance vai sofrer um bocadinho... #Chatiada

Infelizmente a relação de Quatro e Tris começa a dar uma esfriada depois que os dois descobrem que na verdade ele não é divergente de fato e continua ainda geneticamente danificado mas que ela é 100%. Dá vontade de bater nos dois nessa hora por vê-los se distanciando...

A entrada de personagens novos também vai balançar o mundo deles por causa de ciúmes e de ideias sendo manipuladas. Muitas medidas radicais acabam sendo tomadas e nem todas são escolhas boas.

Não rola falar mais do que isso né? Acabar com as surpresas não é legal. Veronica Roth deu um excelente fim para seus personagens, trabalhou muito bem a história deles, as dúvidas, ansiedades e medos. Recomendo apenas separar uma caixa de lenços e água para hidratar porque o final... é de deixar qualquer um chorando.

Não só isso mas até o filme estrelado por Shailene Woodley vai te deixar emocionado.

(Escrito por: Renata Kurisu)

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