Por Victor Viana
Anaju Dorigon fala sobre depressão e como ajuda os fãs que possuem a mesma doença
Anaju Dorigon fala sobre depressão e como ajuda os fãs que possuem a mesma doença
Anaju Dorigon estreou como atriz em "Malhação", na temporada de "Sonhos", de 2014 e não demorou muito para conquistar milhares de fãs. Seu último trabalho na Globo, "Orgulho e Paixão", também lhe rendeu mais admiradores que, além de acompanharem todos os passos da atriz, também recebem uma ajudinha bastante especial.

Anaju Dorigon estreou na TV em 2014, em "Malhação: Sonhos", ao lado de Isabella Santoni e Rafael Vitti, e fez o maior sucesso na pele da vilã Jade. Foi por conta da personagem que ela faturou o prêmio de Melhor Atriz Jovem no Prêmio Jovem Brasileiro de 2015 e 2016. No entanto, apesar de estar no seu auge, fazia apenas um ano que a atriz havia sido diagnosticada com depressão e síndrome do pânico, desencadeadas por conta da sua hipoglicemia reativa, descoberta em 2013, que não foi cuidada da maneira correta.

Em entrevista ao Gshow, a nossa eterna Cecília de "Ogulho e Paixão" contou como foi ser diagnosticada e como é ajudar os vários fãs que sofrem do mesmo problema. "Acho que quando se trata de saúde mental é essencial saber que é um trabalho diário. Que saúde mental, física e espiritual são interligadas. É importante lembrar que uma não anula a outra e que, quando se trata do nosso quadro emocional, a primeira lição é se conhecer! Saber o que te faz bem, o que te faz mal, quais são seus gatilhos. É escolher um estilo de vida que te faça genuinamente bem. Entender que tudo tem seu tempo, que cada um tem seu caminho, sua jornada e que cabe a nós como vamos vive-la", comentou.

Anaju conta que, desde que assumiu as doenças, recebe várias mensagens de fãs e faz questão de ajudá-los. "Sei o quanto de coragem e força foram precisos pra que me mandassem as mensagens que recebi e sou muito grata por tanta confiança. Fico muito feliz de saber que, de alguma forma, o que eu disse tocou alguém", declarou. "A verdade é que acho que esse é um dos grandes presentes de se ter 'uma voz'. É poder trocar com o outro, de forma que não te agrida. É poder aprender e poder dizer o que você gostaria de ter escutado", completou.

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