Ninguém acreditou e seguimos chocados com a triste notícia da trágica perda de Chadwick Boseman, o ator que deu vida ao primeiro super-herói negro da história do cinema, o Rei T'Challa, de "Pantera Negra", da Marvel. Na noite da última sexta-feira (28), sua família utilizou as redes sociais do astro para comunicar o ocorrido e informar que ele lutava contra um câncer no cólon desde 2016 e, infelizmente, não resistiu à doença.
A morte do americano acontece num dia em que os protestos antirracistas nos Estados Unidos tomaram uma proporção enorme e fizeram história com uma marcha em Washington contra a violência policial e o preconceito racial, cheia de discursos potentes e que homenageavam as vítimas da truculência dos oficiais norte-americanos. Além disso, 28 de agosto também foi o dia em que Martin Luther King, em 1963, fez o histórico discurso "Eu tenho um sonho...", o que torna essa coincidência mais emblemática ainda.
O herói das telas e da vida real se torna eterno
No comunicado do falecimento, a família de Boseman revela que o artista foi diagnosticado com câncer estágio III no cólon em 2016 e chocou todos os fãs ao relembrar que sua trajetória em obras marcantes do cinema ocorria enquanto ele lutava contra a doença: "De 'Marshall: Igualdade e Justiça' a 'Destacamento Blood', 'Ma Rainey's Black Bottom' e muito mais, todos foram filmados durante e entre incontáveis cirurgias e sessões de quimioterapia".
Chadwick se tornou um símbolo da luta negra após o lançamento do longa da Marvel e com certeza o legado deixado pelo seus feitos no papel, juntamente com um elenco praticamente 100% preto, que contava com Lupita Nyong'o, Danai Gurira, Letitia Wright, Angela Bassett, Michael B. Jordan e muitos outros, jamais será esquecido. Nem por nós, nem por ele, como garantiu seus familiares: "Foi a maior honra de sua carreira trazer o Rei T'Challa à vida em 'Pantera Negra'". Tudo que ele representa viverá pra sempre. Rest in Power, Chadwick.