Dia da Visibilidade Lésbica: 5 motivos para votar em uma candidata LGBTQIAP+
Publicado em 29 de agosto de 2022 às 18:12
Por Luísa Silveira de Araújo
O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica é comemorado em 29 de agosto e, em 2022, a data é mais importante do que nunca. Isso porque estamos em ano de eleição e as pessoas que serão eleitas em outubro terão o poder de mudar o país - tanto para melhor, quanto para pior. Por isso, separamos 5 motivos para votar em mulheres lésbicas, dispostas a ajudar a comunidade LGBTQIAP+!
Dia da Visibilidade Lésbica: 5 motivos para votar em uma candidata LGBTQIAP+ Dia da Visibilidade Lésbica: 5 motivos para votar em uma candidata LGBTQIAP+© Getty Images
O Dia da Visibilidade Lésbica é comemorado em 29 de agosto
O Dia da Visibilidade Lésbica de 2022 é ainda mais importante, já que estamos em ano de eleição
Há séculos, mulheres lésbicas enfrentam desafios e violências específicas
Em 2022, teremos 49 candidatas lésbicas, segundo a ONG Vote LGBT+, o que é um recorde
Votar em candidates LGBTQIAP+ pode fazer a diferença no futuro da comunidade
Além de votar em candidates LGBTQIAP+, é preciso entender as pautas de cada ume
LGBTQIAP+ são minoria na política, mas existem váries candidates dispostes a mudar isso
Veja + após o anúncio

Nesta segunda-feira (29), comemoramos o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. E, quando falamos de representatividade e visibilidade LGBTQIAP+, não podemos fugir do assunto política. É verdade que, com o começo dos debates presidenciais, o tema está quente nas redes sociais - porém, precisamos ir muito além.

Votar em candidates LGBTQIAP+, ou alides que defendam a comunidade, é a forma mais democrática de combater a homofobia. Por isso, em uma data tão importante quanto 29 de agosto, separamos 5 motivos para você votar em uma candidata lésbica - que leve a inclusão LGBTQIAP+ como pauta para seu mandato. Confira!

Dia Nacional da Visibilidade Lésbica: saiba como encontrar candidatas lésbicas em seu estado para eleição de 2022 © Getty Images
1. Mulheres são minoria em cargos políticos

Representatividade é extremamente importante quando falamos de cargos políticos e não há dúvida: apesar de maioria numérica no país, as mulheres não são tão representadas. Segundo fontes do TSE, apenas 33,54% das candidaturas eram femininas nas eleições de 2020 e elas representaram apenas 12% de todos os prefeitos eleitos pelo país.

Por isso, votar em uma candidata lésbica é uma forma, também, de garantir que os direitos das mulheres serão levados em consideração por pelo menos parte dos nossos representantes. Porém, vale destacar, mais uma vez, que é importante analisar as propostas da candidata e entender como a bandeira LGBTQIAP+ é encarada pela pessoa - já que é preciso escolher alguém dispute a lutar.

2. Representatividade LGBTQIAP+ importa

O 2º motivo não poderia ser diferente: a representatividade LGBTQIAP+ importa muito e deve acontecer não só nas séries e nos filmes que amamos, mas também na política. Ou seja, na hora de escolher as pessoas responsáveis por fiscalizar órgãos públicos, propor leis e pensar no melhor para cada cidadão, você deve pensar também nas lutas que terão destaque para ela. Mulheres lésbicas, que levam a igualdade como pauta principal, são exemplos de candidates que vão levar a igualdade e diversidade a sério.

3. Candidates LGBTQIAP+ são recorde em 2022

Mulheres LGBTQIAP+ podem ser minoria na política, mas não é por falta de opção. Todas as eleições, temos várias candidaturas incríveis, que não conseguem se eleger - mostrando, mais uma vez, a importância do voto. Em 2022, segundo a ONG Vote LGBT+, o Brasil terá recordes de candidates LGBTQIAP+, com pelo menos 49 mulheres lésbicas na disputa. A organização ainda mapeia as candidaturas por estado, com base na orientação sexual, identidade de gênero e raça autodeclarada. Se você ainda não sabe em quem votar, vale muito a pena conferir!

Invisibilidade de mulheres lésbicas

4. A mudança começa na política

Quando ouvimos algumas coisas absurdas ditas por políticos candidatos e eleitos, chega a assustar. E, se queremos que o mundo seja mais acolhedor e menos violento com pessoas que fogem da norma hétero, branca, cis e masculina, precisamos começar pela política. Diminuir o número de pessoas homofóbicas eleitas é o 1º passo para garantir que o Congresso, o Senado e o Palácio do Planalto tenham a inclusão LGBTQIAP+ como prioridade.

Todo cuidado é pouco na hora de escolher o voto! É importante ver propostas, falas passadas e como a pessoa se posicionou em votações antigas, no caso de candidates que já foram eleites anteriormente.

5. Mulheres lésbicas conhecem violências específicas

Viver determinada realidade é a melhor forma de conhecer suas dificuldades e de saber, também, como enfrentá-las. Por isso, para termos um país que proteja a comunidade LGBTQIAP+, é essencial eleger pessoas que saibam o que é sofrer com o preconceito e violência. Infelizmente, as mulheres lésbicas são exemplo perfeito disso. De acordo com o Gênero e Número, 6 delas são estupradas por dia, sendo, na maioria, os chamados "estupros corretivos", na intenção de "mudar a sexualidade da pessoa".

Isso sem falar nas piadas homofóbicas, dificuldade de se impor - até mesmo dentro de própria comunidade LGBTQIAP+ - e tantos outros desafios. Portanto, mulheres lésbicas podem ser mais preparadas para ajudar e apoiar outras minorias políticas, dentro do Congresso ou Senado.

Palavras-chave
LGBTQIAP+ Política Homofobia Comportamento Diversidade Eleições
Tendências
Todos os famosos
Últimas Notícias
Príncipe Andrew participou de orgia com menores de idade na ilha de Jeffrey Epstein, chefe de rede de tráfico sexual
Príncipe Andrew participou de orgia com menores de idade na ilha de Jeffrey Epstein, chefe de rede de tráfico sexual
4 de janeiro de 2024
Corpo de Bruna Marquezine impressiona: atriz usa biquíni cavado e body chain ao chegar em Noronha
Corpo de Bruna Marquezine impressiona: atriz usa biquíni cavado e body chain ao chegar em Noronha
4 de janeiro de 2024
Júlio Cocielo pode pegar até 5 anos de prisão por falas racistas na web; MPF identificou 9 posts com preconceito racial
Júlio Cocielo pode pegar até 5 anos de prisão por falas racistas na web; MPF identificou 9 posts com preconceito racial
4 de janeiro de 2024