Os membros Chen, Baekhyun e Xiumin, conhecidos pela unit CBX, do EXO anunciaram que estão rescindindo seus contratos com a SM Entertainment, alegando "abuso de poder". A decisão foi tomada devido aos contratos de longo prazo impostos pela empresa, que chegam a 17 a 18 anos, e à falta de transparência na distribuição dos ganhos financeiros.
Os idols também afirmaram que essa prática constitui um abuso de poder e desejam deixar a SM Entertainment. Em resposta, a empresa refutou as acusações, alegando que "forças externas" estão influenciando os artistas a romperem seus contratos e fãs acreditam que essas "forças" sejam nada menos do que a BPM, outra empresa do ramo.
SM se recusa a esclarecer ganhos do EXO
Além disso, os artistas afirmam que a SM Entertainment nunca forneceu informações claras sobre a forma como seus ganhos eram calculados. Apesar de terem solicitado explicações sete vezes só este ano, a agência se recusou a dar uma resposta satisfatória. Isso gerou insatisfação adicional por parte dos membros do grupo.
Os idols expressaram seus pedidos de desculpas aos fãs e prometeram encontrar uma solução sábia para o problema. A notícia deixou os Exo-ls preocupados e gerou um intenso debate nas redes sociais sobre as práticas contratuais na indústria do entretenimento sul-oreano.
A SM já esteve envolvida em disputas contratuais
Essa não é a primeira vez que a SM Entertainment se envolve em disputas contratuais com seus artistas. No passado, ex-membros do grupo TVXQ processaram a empresa devido a contratos que os obrigavam a permanecer na agência por 13 anos. O grupo EXO também teve três membros chineses que deixaram o grupo e a agência em 2014 e 2015, alegando má conduta e envolvendo-se em uma batalha legal com a gravadora.
Essa recente disputa contratual entre os membros do EXO e a SM Entertainment ressalta as questões de longos contratos e falta de transparência na indústria do K-pop. Os artistas estão buscando maior proteção de seus direitos e condições contratuais mais justas, algo que não era esperado, dado o fato dessas empresas "controlarem" a mídia do país, podendo colocar os artistas "na geladeira".