Por Victor Viana
Se você está ligado nos lançamentos da Netflix, com certeza já ouviu falar em "Reality Z", produção brasileira sobre um apocalipse zumbi. Apesar do gênero não ser novidade lá fora, é praticamente algo inédtido aqui no nosso país. Em entrevista ao Purebreak, Cládio Torres, contou como a sua experiência foi fundamental para o trabalho que teve em "Reality Z".

O desavisado que estiver passeando pelo catálogo da Netflix e der de cara com "Reality Z", pode achar que trata-se de mais uma produção americana sobre apocalipse zumbi. De fato, estamos falando de uma trama sobre apocalipse zumbi. Mas, dessa vez, a história é brasileira. Criado pelo diretor Cláudio Torres, sócio da Conspiração Filmes, conhecido por seus trabalhos em "Redentor" (2004), "Mulher Invisível" (2009) e "Homem do Futuro" (2011), o cineasta não se deixou levar pelo "medo" de não conseguir produzir uma série à altura dos seriados gringos. Em entrevista ao Purebreak, Torres disse acreditar que foi escolhido para fazer "Reality Z" por conta da sua experiência com o que é fantástico.

"O 'Redentor' foi feito em 2002, 2003... E era um filme que tinha efeito especial, em 2003. Por causa da história da Conspiração, que sempre acreditou muito na pós-produção, a gente tem dentro da própria produtora uma divisão de efeito especial. Então, eu sabia que a gente podia lidar com os efeitos especiais. São internos, da casa. O nosso DNA. E agora, que a gente tá bem voltado pra ficção, a gente está usando uma escola, uma tradição de efeitos que temos desde e o começo da Conspiração. Eu sabia que podia usar isso como instrumento pra contar a nossa história e talvez dar um escopo mais largo para o universo que o 'Dead Set' mostrava. O original é bem confinado naquela situação. A gente conseguiu abrir, exibir o Rio de Janeiro maior e mostrar os efeitos do que seria um apocalipse zumbi numa cidade tão linda e sofrida como a nossa", contou.

Mas, para Cláudio, talvez tenha sito o seu trabalho em "Homem do Futuro" que despertou o interesse da Netflix. "Quando eu fiz o 'Homem do Futuro' e a gente viajou no tempo, aquilo foi incrível. Eu acho que fui chamado pela Netflix por ser o diretor que acredita no gênero fantástico. Eu sabia que a gente tinha capacidade de produzir um show de nível internacional, de igual pra igual, com o que existe de tecnologia e modernidade. Isso fez com que a gente fosse com muita segurança. Eu já tinha viajado no tempo, feito o Pedro Cardoso levitar. Tinha experiência", declarou. E aí, já fez a sua maratona de "Reality Z"?

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