Elenco da série "Reality Z" dá dicas sobre confinamento para quem está enfrentando a quarentena
Publicado em 10 de junho de 2020 às 17:26
Por Purebreak |
Estreou nesta quarta-feira (10) a série "Reality Z", primeira produção brasileira da Netflix sobre apocalipse zumbi. Apesar de já estarmos acostumados com tramas desse tipo sendo feitas nos Estados Unidos, esse ainda é um tipo de história um tanto quanto inédita aqui no nosso país. Aproveitando a temática, o Purebreak pediu dicas de confinamento para o elenco.
"Reality Z": elenco da nova série da Netflix dá dicas do que fazer durante a quarentena "Reality Z": elenco da nova série da Netflix dá dicas do que fazer durante a quarentena© Divulgação, Netflix
"Reality Z": produção brasileira sobre apocalipse zumbi estreia na Netflix
"Reality Z": Netflix lança série sobre apocalipse zumbi no Brasil
"Reality Z" mostra o que aconteceria no Brasil durante um apocalipse zumbi
"Reality Z": nova série brasileira da Netflix é sobre um apocalipse zumbi no país
"Reality Z": com 10 episódios, primeira temporada já está disponível na Netflix
Veja + após o anúncio

Se você é um típico viciado em séries, com certeza já viu alguma produção sobre apocalipse zumbi. Apesar de ser um gênero muito popular nos Estados Unidos, chegou a hora do Brasil ter uma trama desse tipo para chamar só de sua. Estreou nesta quarta-feira (10), pela Netflix, a série "Reality Z". O seriado mostra, mais especificamente no Rio de Janeiro, o que aconteceria no país se um apocalipse zumbi começasse. Você já imaginou como reagiria nessa situação? É bem provável que, nesse caso, o isolamento social seria indicado e, coincidentemente, é também pelo o que estamos passando atualmente. Pensando nisso, o Purebreak conversou com o elenco de "Reality Z" e pediu conselhos para lidar melhor com o confinamento.

Claudio Torres

Para o diretor da série, que também é o roteirista, escrever e documentar o que está acontecendo neste momento pode ser uma ótima forma de ser manter concentrado em algo durante o isolamento social. "Eu sou um diretor que escreve, né? Eu liguei o meu lado roteirista. E o roteirista é um infeliz que vive confinado. Existe uma piada que diz: 'sabe por que um roteirista não vai na janela de manhã? Se não ele não tem o que fazer de tarde'. Escrever é de alguma maneira de você se isolar e mergulhar dentro de um universo imaginário", contou o diretor de "Reality Z". "Preocupado com o mundo, com tudo. Mas é um pouco do que as séries de zumbis ensinam pra gente. Diante de uma adversidade sem forma, sem sentido, a gente descobre a nossa força interior. Os nossos melhores e piores lados. Eu acho que se tem algum recado, é: produza, escrevam sobre isso, mergulhem na reprodução e na metaforização que tá acontecendo com a gente", completou.

Anna Hartmann

Para a intérprete de Nina, ver o que as pessoas andam fazendo na internet também ajuda bastante. "Yoga, música, livros, filmes e séries. Consumir tudo de arte possível. Olhar as lives das pessoas também tem me ajudado muito. É tão bom ver as pessoas mostrando o melhor de si mesmas nas lives, pra levantar o nosso astral", declarou.

Sabrina Sato

Nossa querida Divina disse que também tem se apegado a filmes, músicas e séries. No entanto, também se deu um tempinho para pirar. "Eu comecei assim: primeira e segunda semana eu coloquei todo mundo do escritório pra ajudar a tentar ir atrás das empresas e fazer doações. Aí na terceira semana eu dei uma pirada (risos). Depois eu comecei com exercícios; voltei a estudar, ler e a me levantar de novo na quarentena, cuidando da Zoe e da casa. O que nos salva, nesse momento, é a gente pode recorrer à séries, filmes e livros. É o que tem salvado a gente, com certeza", concluiu.

Guilherme Weber

Responsável por interpretar o vilão Brandão, Guilherme comentou com bastante lucidez o papel da arte neste momento de quarentena. "Eu tô no esquema livros, filmes, séries e música. Com isso, a gente acaba reforçando todas as campanhas de valorização a cultura. Porque você percebe que, na verdade, a arte e acultura, nessas horas, são o que te salva. Não só porque ocupa o seu tempo, mas é o que mantem a sanidade. O que estimula a sua subjetividade - que na verdade é do que o mundo é feito. É quase como se você pudesse continuar vivendo algumas riquezas da vida, mesmo no confinamento. Então, mantendo viva a sua subjetividade, você não se torna só um objeto sobrevivente, fazendo novamente uma analogia com zumbis. O que os sobreviventes de uma pandemia zumbi sofrem, é que eles precisam, simplesmente, lutar pela vida. Não existe subjetividade. Por isso são tão necessárias a arte e a cultura que a gente consegue consumir nesse isolamento. Faz com que a manutenção da subjetividade nos mantenha vivo para além da necessidade, para além do arroz e feijão", opina Weber.

No entanto, Guilherme também faz questão de reforçar que existe um privilégio em relação ao que se consegue ser feito durante o isolamento social. "Tudo isso que a gente falou, dos livros, da yoga, da música, dos filmes... Não tem nenhum traço de romantizar. É saber que somos privilegiados de ter acesso a isso tudo. Mas também há uma profunda dor e desespero ao pensar nas pessoas que não podem viver o isolamento com esse grau de refinamento, proteção. Porque romantização de quarentena é privilégio de classe. São várias as importâncias que iremos herdar desse período de isolamento, uma delas é entender o privilégio de classe", alertou Guilherme.

E aí, anotou todas as dicas? Se há espaço para mais uma, se liga na do Purebreak: que tal fazer uma maratona de "Reality Z" na Netflix? Com apenas 10 episódios, temos certeza que os amantas do gênero vão curtir a produção.

Palavras-chave
Filmes e Séries Séries Elenco Lista Dicas Exclusivo
Tendências
Todos os famosos
Últimas Notícias
Príncipe Andrew participou de orgia com menores de idade na ilha de Jeffrey Epstein, chefe de rede de tráfico sexual
Príncipe Andrew participou de orgia com menores de idade na ilha de Jeffrey Epstein, chefe de rede de tráfico sexual
4 de janeiro de 2024
Corpo de Bruna Marquezine impressiona: atriz usa biquíni cavado e body chain ao chegar em Noronha
Corpo de Bruna Marquezine impressiona: atriz usa biquíni cavado e body chain ao chegar em Noronha
4 de janeiro de 2024
Júlio Cocielo pode pegar até 5 anos de prisão por falas racistas na web; MPF identificou 9 posts com preconceito racial
Júlio Cocielo pode pegar até 5 anos de prisão por falas racistas na web; MPF identificou 9 posts com preconceito racial
4 de janeiro de 2024