Nascida na Escócia, Charithra Chandran mudou-se para o sul da Índia ainda criança, retornando à Inglaterra quando atingiu a idade escolar. Sucesso como Edwina Sharma, a atriz comemora a representatividade em "Bridgerton" e explica como isso fez com que tivesse uma conexão muito mais duradoura com Simone Ashley, sua meia-irmã Kate na série, fora dos sets.
"Logisticamente, estávamos presos juntos porque éramos novos e a maioria das nossas cenas eram uma com a outra. Além disso, quando você é uma mulher de cor no set, você não espera ter outras mulheres de cor no set com você. Eu tinha uma parceira de cena que não é apenas outra mulher de cor, mas que também é da mesma parte da Índia [o estado sulista de Tamil Nadu] que eu. Há uma chance insignificante de isso acontecer, mas aconteceu, então é super emocionante", declarou.
Charithra Chandran exalta parceria com Jonathan Bailey
Outro parceiro de cena principal de Charithra Chandran foi Jonathan Bailey, que escondeu sua sexualidade por receio do preconceito na carreira. A atriz considera ele como um irmão mais velho para você.
"Jonny é tão generoso. Ele me enviou uma mensagem de 'boa sorte' no Instagram antes da minha leitura de química com ele. Ele não precisava fazer isso, mas sabia o quão assustador pode ser, e ele só queria me garantir que todos estavam torcendo por mim. Eu soube a partir daquele momento que nos daríamos bem. Ele também é de Oxford, então compartilhamos muitos dos mesmos marcos em nossas vidas. E ele é um artista tão brilhante. Sem querer ser um *rs*burro pretensioso, mas atuar é reagir, e Jonny dá muito para você reagir", explicou.
Atriz mudou comportamento na web após "Bridgerton"
Agora, sobre os holofotes, Charithra Chandran mudou a forma como se relaciona nas redes sociais. "Eu já percebi que estou me segurando um pouco. Estou muito mais preocupado com a forma como minhas mídias sociais são percebidas agora do que há um ano atrás, com certeza. Se estou indo para um local, costumo postar on-line sobre isso depois de sair, e não quando estou lá. É um conceito bizarro para mim, e muito novo, mas me ajuda a viver o momento. Sinto-me filtrando o que digo e faço, mas estou tentando evitá-lo e apenas viver minha vida", disse.
"Estou ciente de que meu estilo de vida não é a realidade no momento. E eu não quero começar a pensar que é. Minha rede de apoio realmente vive vidas reais. Então é importante para mim manter essas amizades, longe da indústria", acrescentou.
"Eu tendo a gravitar em torno de histórias lideradas por mulheres"
Agora, ela tem planos futuros dentro da indústria: "Eu tendo a gravitar em torno de histórias lideradas por mulheres. Acho que as mulheres são mais interessantes. Provavelmente será cancelado por [dizer] isso. Eu gostaria de produzir também.
Uma regra pela qual quero me manter, e será um desafio nesta indústria, é que nunca quero que nenhum projeto seja instrumental. Não quero racionalizar aceitar um projeto dizendo a mim mesmo: 'Se eu fizer isso , serei capaz de fazer aquilo'. Eu quero que cada projeto seja inerente, porque eu realmente amo e sou realmente apaixonado por isso. Algo que vai me desafiar de uma nova maneira ou onde eu vou aprender uma nova habilidade. Eu não acho que tenho uma mentalidade de abundância com essas coisas. Há muito poder em dizer não", completou.
