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"Emily em Paris" está apenas em sua 2ª temporada na Netflix, mas a série já coleciona uma lista de polêmicas. Seja pela roteiro, posicionamento dos artistas ou falta de representatividade no elenco, a produção se envolveu em várias confusões desde seu lançamento, em outubro de 2020. Confira 5 polêmicas de "Emily em Paris"!

"Emily em Paris" é uma série divertida na qual acompanhamos a vida maravilhosa de Emily (Lily Collins), uma americana extremamente estilosa que se muda para França. Porém, parece que por trás das câmeras as coisas não são tão incríveis assim... Desde seu lançamento na Netflix, em outubro de 2020, a série se envolveu em polêmicas sérias, principalmente sobre a representação dos franceses.

A 2ª temporada, que chegou em dezembro de 2021, também rendeu algumas confusões para a equipe e uma cena chegou a desenvolver um estresse diplomático entre nações europeias. Vem entender tudo o que rolou e relembrar 5 polêmicas envolvendo "Emily em Paris".

"Emily em Paris" se envolveu em briga com governo da Ucrânia
"Emily em Paris" se envolveu em briga com governo da Ucrânia

1. Briga com governo da Ucrânia

A polêmica mais recente de "Emily em Paris" foi a nível internacional. No último sábado (1º), o veículo The Mirror divulgou que Oleksandr Tkachenko, ministro da cultura da Ucrânia, fez uma reclamação formal com a Netflix sobre a série. Em determinada cena, Emily conhece Petra, uma ucraniana, interpretada por Daria Panchenko, que realmente é de lá. Porém, logo a jovem se mostra controversa, tentando fazer com que Emily roube uma loja.

Além de ser uma representação ofensiva, o ministro explicou o porquê da cena ser tão problemática. "Nos anos 90 e 2000, os ucranianos eram representados na maioria das vezes como gângsters. Com o tempo, conseguimos mudar isso. Mas parece que não foi o que aconteceu nesse caso", escreveu em comunicado oficial divulgado pelo veículo.

2. Escândalo no Globo de Ouro

"Emily em Paris" foi indicado a duas categorias no Globo de Ouro, incluindo "Melhor Série de Comédia", mas isso deu origem a um grande escândalo envolvendo a série. Muitas pessoas reclamaram da indicação, principalmente levando em conta que outras produções famosas - como "I May Destroy You", feita pela atriz, roteirista e diretora Michaela Coel - foram ignoradas pelo prêmio. Até mesmo uma roteirista de "Emily em Paris", Deborah Copaken, achou a ausência da série de Coel um absurdo.

As coisas ficaram ainda mais complexas quando o L.A Times divulgou que a Paramount, estúdio responsável pela produção, convidou cerca de 30 membros da associação responsável por nomear os indicados ao Globo de Ouro para o set de "Emily em Paris". A empresa pagou todos os custos e hospedou o grupo em um hotel cinco estrelas.

Ainda de acordo com o L.A Times, um dos membros que compareceu à Paris disse que foram tratados como "reis e rainhas". Um outro participante da associação, que não foi para a viagem, afirmou: "Houve uma grande reação do público - e com razão. Essa série não pertence a nenhuma lista de melhores de 2020". Tenso, né?

 

Gabriel (Lucas Bravo), de "Emily em Paris", não curte fama de galã
Gabriel (Lucas Bravo), de "Emily em Paris", não curte fama de galã

3. Lucas Bravo odeia ser "galã"

Quem assiste "Emily em Paris" com certeza já se derreteu por Gabriel (Lucas Bravo), o chefe francês super gato, que acaba se envolvendo com Emily. Porém, o ator responsável pelo personagem não curte nada essa imagem de galã que a série trouxe para sua carreira. Lucas falou mais sobre isso em entrevista ao The Times, divulgada em dezembro.

"Trabalho como ator há dez anos, tentando ir na direção certa. Mas me tornei galã da noite para o dia. Ser famoso é a pior coisa que pode acontecer com você. É só fumaça, não quer dizer nada [...] Você não pode ser bonito e inteligente ou ter profundidade. Continuo recebendo papéis de professor de educação física burro [...] Não estou reclamando, mas é uma realidade", afirmou o ator.

"Emily em Paris": representação dos franceses não agradou muito
"Emily em Paris": representação dos franceses não agradou muito

4. Representação ruim dos franceses

Quando a série foi lançada, vários franceses se revoltaram com a imagem que a série passa do país. Os personagens parisienses são um pouco esnobes, completamente sexualizados e muitas vezes têm visões de trabalho que são mal vistas pelos estadunidenses. Por outro lado, muitos saíram em defesa do roteiro, como o próprio Lucas Bravo, que nasceu na França. O ator afirmou que, apesar de caricato, é uma boa representação dos franceses.

5. Pouca diversidade na série

Se a representação dos franceses foi alvo de críticas, muitas pessoas não se sentiram nem um pouco representadas na série. Telespectadores perceberam que "Emily em Paris" tinha um elenco predominantemente branco e hétero - o que não é a realidade da Europa, como um todo. Lily Collins chegou a falar sobre o assunto, afirmando que uma das metas para a 2ª temporada seria trazer maior diversidade para o elenco - tanto que Alfie (Lucien Laviscount), um dos interesses amorosos de Emily, é um ator negro.

Mas isso não é suficiente, né? Vale prestar atenção na forma que a série irá tratar a questão de diversidade nas próximas temporadas.

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