Larissa Barros Redatora
A louca do K-Pop e música em geral, adoro saber tudo de novo que surge no mundo, de teorias da conspiração até o último modelo de celular. Aquariana raiz, adoro tudo que é diferentão e não faço nada sem uma trilha sonora para acompanhar.
Nos últimos dias vimos uma onda de protestos dos professores na Coreia do Sul por conta da preocupante combinação de assédio por pais e alunos. Com eventos trágicos recentes intensificando as manifestações, o país enfrenta um dilema educacional que se entrelaça com sua preocupante estatística de suicídios entre profissionais da educação.

Os professores da Coreia do Sul fizeram uma greve em massa, protestando contra o assédio de pais intrusivos e alunos, um problema que levou alguns educadores a cometer suicídio, em especial nas últimas semanas. Embora o país já tenha reconhecido e documentado os desafios do bullying e da violência entre os alunos, agora os professores estão pedindo maior proteção para si mesmos.

Estima-se que 15.000 pessoas participaram de um protesto na capital, Seul, e diversas manifestações ocorreram em todo o país. Muitos professores tiraram uma folga para se juntar aos protestos, levando a fechamentos temporários de algumas escolas.

A indignação foi agravada não apenas pelo tratamento injusto dos professores, mas também pela trágica morte de uma professora de 23 anos em julho, que se suicidou após expressar preocupação com reclamações de pais abusivos. Esse incidente trágico acendeu uma série de manifestações e vigílias em memória da professora e em busca de direitos aprimorados para todos os docentes.

Mais de 100 professores já cometeram suicídio por causa de assédio de pais e alunos

O problema é tão grave que, até junho, cerca de 100 professores haviam cometido suicídio na Coreia do Sul desde 2018. O Ministério da Educação do país está tomando medidas, prometendo fortalecer a autoridade educacional e diferenciar claramente as atividades educacionais legítimas dos crimes de abuso infantil.

O presidente Yoon Suk Yeol também deu destaque à questão, pedindo aos funcionários que considerem profundamente os protestos e busquem proteger os direitos dos professores. Esta questão é particularmente preocupante, considerando que a Coreia do Sul possui a taxa de suicídio mais alta entre os países desenvolvidos.

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