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Founders precisam traçar um plano sucessório para ter mais transparência e organização em suas empresas.

A dinâmica das startups para um leigo pode parecer um conto de fadas, com fundadores visionários liderando suas empresas para se tornarem unicórnios, ou seja, empresas que valem bilhões de dólares. Mas, em algum momento pode acontecer de o founder precisar sair de cena. Seja por morte, aposentadoria ou vontade de seguir com outros projetos.

Mas, então, como ficam os processos internos, a transferência de poder de decisão e a governança? São muitos questionamentos em relação ao patrimônio intelectual e também a linhagem de poder e assim voltamos ao início: quem vai cuidar desse unicórnio? Para responder a esta pergunta e descobrir os segredos da sucessão de startups, é crucial compreender o processo de planejamento de sucessão.

Vamos entender mais sobre o assunto:

Segundo a consultoria de recrutamento Robert Half, a sucessão empresarial é a transferência do poder e do capital de uma empresa para uma nova pessoa jurídica. Isso significa uma transferência das responsabilidades econômicas, administrativas e de comando da organização.

Nas startups, o planejamento sucessório torna-se ainda mais importante porque os fundadores costumam ter grandes participações na empresa e sua saída pode ter um impacto significativo no negócio. A falta de planejamento sucessório pode fazer com que os bens e ativos da startup sejam distribuídos de acordo com as leis sucessórias do país, o que pode não estar de acordo com a vontade do fundador.

Uma pesquisa realizada pelo Centro de Pesquisa de Empresas Familiares e Governança Corporativa da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) revelou que 55% das organizações familiares não possuem plano de sucessão.

Segundo Eduardo Brasil, advogado especialista em direito societário e fundador do escritório Fonseca Brasil, tudo começa no planejamento: "é preciso estabelecer um processo de sucessão empresarial que envolva quem serão os sucessores da empresa, quem está realmente apto para trabalhar no negócio e quem serão apenas herdeiros das cotas. Esses vão ter a prioridade das cotas, mas não vão trabalhar nos negócios, por não ter a aptidão para comandar o dia a dia do negócio", afirma o jurista.

O cenário das startups e das empresas de tecnologia no Brasil está sempre em processo de evolução e amadurecimento empresarial, por isso é preciso subir de nível. Entender o valor do processo sucessório é fundamental para garantir o sucesso contínuo e preservar um legado de boas práticas em negócios no país.

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