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A depressão é um dos assuntos mais falados quando pensamos em saúde mental. E não é para menos! A doença atinge cada vez mais adolescentes e jovens, se tornando um problema grave em todo o mundo. Em ritmo de Setembro Amarelo, o Purebreak te conta mais sobre a condição, incluindo tratamento, diferenças entre uma tristeza "normal" e os sintomas mais comuns. Confira!

Estamos em pleno Setembro Amarelo e vários tópicos sobre saúde mental ganham destaque na mídia. Nessa época, é impossível não falar sobre a depressão e a forma com que a doença afeta a vida de tantas pessoas. A condição ainda não é encarada com a seriedade que merece e ter uma conversa honesta sobre isso é cada vez mais importante.

Só para ter uma noção, segundo dados do Covitel, divulgados pelo G1, o número de jovens entre 18 e 24 anos com depressão dobrou após a pandemia - passando de 7,7% para 14,8%, em 2022. Ou seja, a doença afeta mais e mais pessoas em todo mundo, sendo considerada por muitos o "mal do século".

Vem entender o que é depressão, quais os sintomas e como é o tratamento para a doença!

Depressão: o que é?

Diferentes portais, como o site de Dráuzio Varella e o portal governamental do Tribunal de Justiça, explicam que a depressão é uma doença psiquiátrica crônica. A condição é caracterizada por sentimento profundo de tristeza e insatisfação, que também pode se manifestar por aspectos como baixa autoestima, agressividade e até uma sensação de cansaço - que vai muito além disso.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 350 milhões de pessoas já foram diagnosticadas com depressão, evidenciando a importância de se falar sobre a temática e entender, de fato, o que ela é.

Sintomas e mitos sobre a depressão

A depressão é uma doença complicada, já que não existe um diagnóstico visível ou palpável. Isso quer dizer que você não pode fazer um exame de sangue ou alguma ressonância que vai apontar a presença da condição. Para isso, é preciso se consultar com médicos psiquiátricos e psicólogos, a fim de chegar à conclusão.

Dessa forma, muitas pessoas não levam a depressão a sério, a confundindo com preguiça ou até mesmo uma "falta de motivação" da pessoa. A doença, porém, vai muito além disso - impossibilitando a pessoa acometida de reagir. Nesse caso, julgamentos e falta de apoio não vão ajudar em nada, só afetando, ainda mais, quem está deprimido.

A Organização Mundial da Saúde aponta que existem diferentes níveis de depressão, que podem ser manifestados de forma contínua ou com episódios mais intensos ao longo do tempo. Segundo a organização, os principais sintomas da doença, de forma geral, são:

  • Sentimento profundo de tristeza;
  • Falta de interesse em atividades da rotina;
  • Problemas de concentração;
  • Sentimento de culpa ou dúvida;
  • Falta de esperança no futuro;
  • Problemas para dormir;
  • Mudanças no apetite e no peso;
  • Sensação extrema de cansaço;
  • Pensamentos sobre morte ou suicídio.

Depressão: saiba os sintomas mais comuns da doença
Depressão: saiba os sintomas mais comuns da doença

Diferenças entre a tristeza e a depressão

Outro ponto que dificulta o diagnóstico da depressão, além do preconceito e falta de entendimento alheio, é que a doença pode ser confundida com um sentimento de tristeza - que é normal e faz parte da vida. Afinal, ninguém é feliz o tempo todo, não é?

Segundo a OMS e o portal de Dráuzio Varella, a grande diferença entre a depressão e uma tristeza é a frequência e intensidade dos sintomas. Ou seja, a depressão costuma durar por semanas e a pessoa que sofre com o sentimento não tem perspectiva de melhora.

Outro ponto importante é que alguns episódios intensificam a tristeza natural da rotina - como a morte de alguém querido, a perda de um emprego ou alguma frustração no dia a dia. Com a depressão, a sensação de mal-estar pode vir sem motivo aparente e, mais uma vez, continuar por mais tempo do que é costume.

Tratamentos para depressão

Assim como tantas outras doenças psiquiátricas, o tratamento para a depressão passa por vários aspectos da vida do indivíduo. Algo que sempre é ressaltado por profissionais é a importância de atendimento psicológico, que pode vir acompanhado de remédios receitados apenas por psiquiatras de confiança.

Outros pontos que ajudam a combater os sintomas é redobrar o cuidado com a alimentação e manter as atividades físicas em dia. Porém, a própria depressão dificulta ter uma rotina "padrão" e, por isso, a ajuda de profissionais da área é imprescindível, tanto para o diagnóstico exato, quanto para a indicação do melhor tratamento.

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