Larissa Barros Redatora
A louca do K-Pop e música em geral, adoro saber tudo de novo que surge no mundo, de teorias da conspiração até o último modelo de celular. Aquariana raiz, adoro tudo que é diferentão e não faço nada sem uma trilha sonora para acompanhar.
À primeira vista, podem parecer chaminés, a saída de um exaustor de fumaça ou até, se você usar a imaginação, uma antena, mas definitivamente não o que realmente são: moinhos de vento. No entanto, são muito peculiares, sem pás, imóveis e parcialmente inspirados nos carros de corrida.

A empresa Aeromine Technologies acaba de apresentar um modelo peculiar de aerogerador com o qual - afirma - pode gerar "até 50% mais energia do que outras opções sustentáveis pelo mesmo ou menor custo". Seu sistema é projetado para ser instalado na borda dos telhados, onde uma rede de 20 a 40 unidades de captação de vento é implantada, aerogeradores muito diferentes das grandes turbinas com pás que geralmente vemos nos parques eólicos.

Seu objetivo é aproveitar as rajadas de vento, motivo pelo qual os aerogeradores são instalados precisamente na borda dos edifícios e voltados para a direção que o vento geralmente predomina.

Outra maneira de aproveitar o vento

"O design aerodinâmico da Aeromine capta e amplifica o fluxo de ar do edifício com velocidades de vento tão baixas quanto 5 mph [cerca de 8 km/h], semelhante às superfícies aerodinâmicas de um carro de corrida", explica a empresa, que afirma que o sistema é projetado para edifícios com grandes telhados planos, como armazéns, centros logísticos, fábricas ou prédios de escritórios.

Seus criadores enfatizam que os aerogeradores da Aeromine não têm pás, o que lhes permite evitar algumas das fraquezas das turbinas tradicionais, como seu impacto visual, o ruído que produzem ou o risco de prejudicar aves: "Está imóvel. Aproveita a aerodinâmica".

A empresa também destaca que são capazes de gerar energia 24 horas por dia, se adaptam a qualquer clima e seu tamanho permite maximizar o espaço disponível nos telhados. Além disso, a Aeromine estima que requer apenas 10% do espaço ocupado pelos painéis solares.

"Projetada para funcionar perfeitamente com o sistema elétrico existente de um edifício, a combinação da solução eólica da Aeromine com a energia solar no telhado pode gerar até 100% das necessidades energéticas locais de um edifício, ao mesmo tempo que minimiza a necessidade de armazenamento de energia", afirmam os representantes da empresa.

Em seu site, a empresa afirma que uma única unidade pode fornecer a mesma energia que 16 painéis solares, embora não forneça detalhes específicos sobre os testes, incluindo potências.

A tecnologia utilizada pela Aeromine foi "validada" em uma pesquisa conjunta com os Sandia National Laboratories e Texas Tech University e já está sendo testada em empresas, incluindo a química alemã BASF Corporation, que a implementou em sua planta de Wyandotte.

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