Por Pedro Lino
Com a ajuda de exposições e feiras de arte, a artista conseguiu transformar seu hobbie em trabalho!

Se seus pais têm medo que você vire artista, mostre essa reportagem para eles! Afinal, Giovanna Rosetti representa essa classe trabalhadora e provou que não é preciso apenas se formar em medicina para fazer dinheiro. Por isso, o Purebreak bateu um papo com a Diretora de Arte, que aproveita o tempo livre para desenhar! E com isso está ganhando reconhecimento, na capital do Espírito Santo, com suas aquarelas e ilustrações.

Se você tem um talento especial e quer transformar isso em um negócio, fique ligado nas dicas que Giovanna deixou para você! Mas antes de anotar os conselhos dela, dê uma olhada na galeria acima e conheça a arte que ela produz!

Dica 1: Por a cara no Sol

A vida é muito curta para não se arriscar. Giovanna por muito tempo ficou tímida deixando sua arte armazenada na memória do computador, ou acumulando poeira na estante. Mas quando decidiu partir para ação percebeu que seu hobbie poderia "virar" dinheiro: "É preciso ter vontade e, no meu caso, perder a vergonha. As primeiras ilustrações que vendi foram criadas 3 anos antes da venda porque não levava a sério, apenas fazia e guardava. Se alguém me perguntasse o que eu estava fazendo, dizia que estava desenhando ou fazendo nada. Hoje eu falo que estou trabalhando. Percebi que tudo aquilo que achava ser meu lazer, poderia ser trabalho", afirma a jovem de 24 anos.

Dica 2: Abrir Portas

Não adianta nada produzir obras super bacanas e não ter para quem mostrar. Por isso, as redes sociais são um bom começo. Graças a elas, Giovanna foi convidada para participar do bazar itinerante, organizado pelo "Bazar em Casa". No evento, a publicitária/desenhista pode conhecer outros artistas que abriram portas para que ele trabalhasse em outros eventos: "as feiras, ou eventos relacionados, me ajudam dispondo espaço para eu expor e me apresentar. Nesses eventos acabo conhecendo muita gente do meio, o que me abre novas oportunidades e novos trabalhos. E isso funciona não só quando vou para vender e expor, mas quando faço parte do público também. Participei expondo numa festa, sem expectativa nenhuma, mas vendi 2 das 6 peças expostas (além de ter uma roubada, o que pra mim foi um elogio, rs)", se diverte.

Dica 3: Se Descobrir

Para desenvolver um estilo, o artista precisa explorar ao máximo as possibilidades que possuem. Giovanna adora desenhar usando lápis, mas também usa o Photoshop, a aquarela, grafite, fotos e texturas. O importante é não parar de pesquisar e estudar novas técnicas: "pesquiso fotos na internet para ter referência de posições corporais, já que desenho mulheres nuas. A partir daí faço o primeiro traço e depois o desenho caminha para outro sentido que não parece a foto que me inspirou. Já usei café, fogo, vinho, linhas de costura...", explica.

Dica 4: Arriscar Tudo

Giovanna trabalha em uma agência de publicidade como Diretora de Arte, porém manter as duas profissões está sendo um desafio: "sempre gostei muito da minha profissão e me sinto realizada com minha formação, mas as vezes tenho uma ideia e me empolgo em querer executá-la, mas não posso por ter um horário a cumprir. Isso me deixa muito chateada. Me sinto perdendo tempo... É muito confortável ter um dinheiro certo no fim do mês mas o confortável agora me incomoda", revela a jovem, que está há quase três anos trabalhando para a mesma empresa.

Os preços das obras variam de acordo com o material e esforço usado. Para aqueles que buscam uma arte mais acessível, as composições feitas no Photoshop têm um estilo mais decorativo e as cópias são vendidas em torno de R$ 25 e R$ 40, dependendo do tamanho escolhido (A5, A4 e A3). Mas para quem busca obras exclusivas, Giovanna recebe pedidos por inbox na página do Facebook. Quem quiser mais dicas para se inspirar, conheça o trabalho da tatuadora de 20 anos, Évelyn Cavalin.

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