Ariana Grande foi a celebridade escolhida para estrelar a capa da edição de agosto da revista Elle norte-americana. Junto a um ensaio fotográfico, a cantora, que noivou recentemente, concedeu uma entrevista em que comenta assuntos delicados de sua história. Entre eles, ela cita o ataque terrorista em Manchester em maio do ano passado, que deixou 23 mortos durante um de seus shows.
"Você ouve sobre essas coisas. Você vê isso nos noticiários, você tuíta a hashtag. Já aconteceu antes e vai acontecer de novo", disse ela, desapontada. "Isso te deixa triste, você pensa um pouco sobre isso, e então as pessoas seguem em frente. Mas quando você passa por isso, ali in loco, você pensa em tudo de forma diferente. Tudo é diferente", acrescentou.
Quem também estava durante a entrevista era Joan, mãe de Ariana. Ela revelou que a filha teve problemas para superar o trauma, e ficou dois dias sem falar direito. "Eram duas ou três da manhã, bati no quarto dela, fui até à sua cama e ela me disse: 'Mãe, sejamos honestas, nunca mais vou cantar de novo'", relembrou a mãe da artista. Ela, por sua vez, disse que sentiu dificuldade para respirar de tão ansiosa que estava.
E o que fez com que Ariana não desistisse de sua carreira? Como revelou a cantora, a ideia de criar o show "One Love Manchester", que arrecadou 23 milhões de dólares para o "We Love Manchester Emergency Fund", foi o principal motivo. Mas não o único. Ela lembrou que o apoio de seus seguidores foi fundamental.
"É a coisa mais inspiradora do mundo ver as pessoas enchendo um local. Essa cidade... essas pessoas... eles mudaram a minha vida", finalizou.
