Por Carolinne Rigotti
A ganhadora do prêmio final do "BBB19" se disse chocada com as denúncias que recebeu fora da casa mais vigiada do Brasil e assumiu mais uma vez que sabia que estava falando algumas besteiras mesmo. Mesmo assim, Paula disse que quer muito mudar e reconheceu que Rodrigo deu uns toques nela, mas que ela se esforçaria a partir de agora.

Quantas vezes as frases polêmicas de Paula dentro do "BBB19", da Globo, deram o que falar fora do reality e causaram bastante desconforto entre os outros participantes, como Gabriela e Rodrigo, por exemplo? Os dois brothers citados, negros e militantes, tentaram várias vezes ajudar a advogada a repensar no que ela estava falando, mas nada feito: um pouco de deboche ali, uma "brincadeira" acolá e tudo estava ~certo. Só que não: os ex-brothers se uniram mais ainda e denunciaram a ex-confinada por racismo. Certíssimos, não? Mas a vencedora do reality falou sobre o assunto pela primeira vez e se diz chocada com toda a repercussão. Sério?!

Em entrevista ao programa do Otaviano Costa, na Rádio Globo, a milionária conta o seu lado: "Foi a primeira vez que fui para uma delegacia, e fui para lá como uma bandida. Eu dei meu depoimento, e enviaram a denúncia para o Ministério Público. Eu quero muito mudar, lá dentro mesmo, o Rodrigo me dava alguns toques. Eu vi que é uma coisa errada em mim, que preciso segurar muito, porque é errado falar o que falei. Até agora, não falei com Rodrigo, mas acho que não tem interesse da parte dele", diz.

Além disso, foi a irmã da sister - que fez uma breve participação no reality - que contou sobre a situação depois que o "BBB19" chegou ao fim: "Quem me falou do problema foi minha irmã, Monica. E eu fiquei 'o que?'. Não entendi nada. Eu fiquei um pouquinho preocupada, só um pouquinho. Notei que precisava corrigir um problema sério em mim, mas eu acho que isso que está acontecendo não vai dar mais tanta repercussão", opina.

Processo por injúria

O indiciamento foi feito no dia 18 de abril, por preconceito e intolerância religiosa. Vários depoimentos foram colhidos e, de fato, foi constatado que Paula foi desrespeitosa não só com os colegas de confinamento, mas com pessoas de religiões de procedência africana e com os negros. "A Polícia Civil se pauta pelo respeito à liberdade de expressão, mas destaca que, por meio desta, não se pode violar a dignidade da pessoa humana, repudiando todo e qualquer ato ofensivo à religião, etnia, orientação sexual, procedência geográfica etc do próximo", afirmou a Polícia Civil.

Se o Ministério Público do Rio de Janeiro aceitar a denúncia, Paula será processada por injúria e pode pegar de um a três anos de prisão, além de multa correspondente ao crime.

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