A polêmica envolvendo a divulgação de jogos de azar na internet só aumenta cada vez mais. Além da matéria do "Fantástico" que fez um exposed da Blaze, a polícia também investiga influenciadores acusados de promover esse tipo de jogo. Na última sexta-feira (15), a influencer Skarlete Melo foi presa ao lado de seu companheiro, Erick Costa. Os dois divulgam rifas e jogos de azar online e foram presos por suspeita de envolvimento no "Jogo do Tigrinho". Porém, o buraco é bem mais embaixo e, agora, a polícia investiga outros crimes, incluindo tráfico e homicídio.
Skarlete Melo é suspeita de crimes
Skarlete Melo e Erick Costa foram presos no Ceará na última sexta-feira como parte da Operação Quebrando a Banca. O casal é suspeito de integrar um grupo de divulgação do "Jogo do Tigre". A Justiça do Ceará concedeu prisão domiciliar e Skarlete está em casa sendo monitorada com tornozeleira eletrônica. Porém, ao que tudo indica, a divulgação do "Jogo do Tigrinho" não é o único crime. Foi descoberto que Skarlete também faz parte de um grupo que é investigado por crimes de homicídio, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
"A operação iniciou, a princípio, com a contravenção, com o jogo de azar, bem como associação criminosa e a lavagem de dinheiro. A investigação está evoluindo e agora na segunda fase, já temos elementos probatórios de que indivíduos pertencentes a esse grupo, liderado pela influenciadora, têm relação com o tráfico de drogas e a venda de armas. Isso tudo através de uma facção com atuação no estado do Maranhão, principalmente em São Luís, que teria ligação com os liderados da influencer", explicou o delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, Jair Paiva, ao JM1 da Rede Mirante.
O que aconteceu com Skarlete agora?
O perfil de Skarlete Melo foi desativado nas redes sociais. Além disso, a influencer teve mais de R$ 1 milhão bloqueado. Segundo o UOL, a polícia foi até a sua residência e apreendeu três motocicletas, carros de luxos e um jet-ski. Skarlete Melo e Erick Costa não se pronunciaram desde a prisão. O site UOL tentou contato com a defesa da influencer, mas não obteve respostas.
