A cantora Olivia Rodrigo fez muito sucesso neste ano, após sua canção "Drivers License" alcançar o topo da Billboard Hot 100 e se tornar um sucesso global. Com apenas 18 anos de idade, a artista já virou um dos maiores nomes da Geração Z e é uma grande promessa da indústria.
Tudo isso pode pesar muito nos ombros de uma jovem adulta que ainda está aprendendo a lidar tanto com a fama, quanto consigo mesma. Em entrevista para a Vogue Singapura, a dona do álbum "Sour" confessou como a fama afeta sua saúde mental e revelou como lida com as redes sociais atualmente.
Olivia Rodrigo reflete sobre mudanças após a fama
Durante a conversa, foi abordado o assunto de como a sua rápida ascensão ao estrelato global poderia afetar sua saúde mental, usando como exemplo os casos de Naomi Osaka e Simone Biles. Questionada sobre como se sentiria sobre isso, dado que ela teve um ano tão intenso e agora é uma supercelebridade, Olivia respondeu: "Estou dando um passo de cada vez. Isso pode ser muito difícil para a sua saúde mental, no entanto. Eu sou grata por ter pessoas que gostam de mim como eu sou e me mantém separada de todos os barulhos e tabloides ou o que as pessoas estão falando sobre mim nas redes sociais. Isso sempre foi uma das principais prioridades".
Essa não é a primeira vez que a artista fala sobre saúde mental. Ela inclusive chegou a receber conselhos de Taylor Swift e Selena Gomez sobre como lidar com tudo isso. Ainda na entrevista, a nova ídola da Geração Z disse: "É engraçado como reconhecimento muda tudo e também não muda nada na sua vida. Os problemas que eu estava tendo um ano atrás são os mesmos que estou tendo agora, e as coisas que me traziam alegria um ano atrás são as mesmas que me trazem alegria agora. É só outro aspecto da vida que você precisa aprender a lidar, mas não muda quem você é como pessoa".
Olivia Rodrigo aponta desafios de nascer na geração Z
A americana de origem filipina também refletiu sobre os desafios de crescer na Geração Z. "É difícil crescer com as redes sociais. Até agora eu ainda lido com isso. Você olha para as redes sociais e vê as partes perfeitas das vidas das pessoas e é muito difícil não comparar a sua vida com a deles. É até estranho, para mim, ver a minha página do Instagram.
Isso é o que as pessoas pensam de mim, mas não parece comigo. Eu queria que eles conhecessem quem eu sou de verdade. Essa é uma coisa de identidade estranha de se ter ao crescer. Quem eu sou pode ser representado nessa pequena tela. Mas a Geração Z e as redes sociais colocaram tanto ênfase em mudanças positivas, educação e inclusão. Tem um lado bom e um lado ruim para tudo", finalizou.