Anitta revelou recentemente o diagnóstico de Epstein-Barr, vírus causador da "doença do beijo". Durante o lançamento do documentário "Eu", produzido pela atriz Ludmilla Dayer para falar de sua luta contra a esclerose múltipla, a dona do álbum "A Procura da Anitta Perfeita" disse que passou pelo momento mais difícil da sua vida. O Purebreak te conta agora mais detalhes dessa condição!
No início da coletiva de imprensa, Anitta contou que descobriu o diagnóstico há dois meses. "Quando a gente começou todo esse contato, e saíram os resultados, eu estava com o mesmo vírus da Ludmila em fase inicial. Hoje em dia, não existe coincidência. Por sorte, por destino, por tudo isso, eu consegui nem chegar no estágio que a Ludmila chegou. Ela foi uma bênção na minha vida e só alegria. Uma coisa que ela falou é que a gente fica muito mais sensível em perceber pessoas que estão no mesmo caminho. As pessoas só vão no momento delas, no tempo delas (...) Se estou falando, caminhando, respirando, vivendo é pelo quanto que ela me ajudou", disse.
Anitta temeu não seguir agenda de trabalhos em 2022
Por conta doença, Anitta, que está na lista da Forbes under 30, ficou com medo de não conseguir dar continuidade em sua agenda de trabalho neste ano. "Eu não estava tendo condição de cantar, de respirar. Pra mim, ontem (sexta, dia 2), foi uma celebração, estávamos comemorando porque eu não sabia se eu ia conseguir cantar e dançar o show inteiro, era um grande mistério, mas eu fui, conseguir cantar e dançar. Teve um trabalho de respiração um pouquinho maior e consegui fazer o show", comentou.
Por isso, a patroa começou a seguir os conselhos da atriz. No entanto, reconhece que demorou para entrar na terapia: "Nunca liguei, mas ela me mandou mensagem e eu pensei: "poxa, vou responder por educação". Só ali vi o quanto que eu não estava bem. Isso mudou a minha vida. Eu estava chorando vendo o documentário".
O que é a doença do beijo?
Segundo informações da Rede D'Or, a "doença do beijo" é bastante comum em indivíduos entre 15 e 30 anos e, uma vez que tenha sido infectado com o vírus Epstein-Barr. "Essa condição é chamada de doença do beijo porque é transmitida majoritariamente pelo contato direto com a saliva de um indivíduo que tenha a doença, além do contato com objetos dessa pessoa. Outra forma de transmissão da doença do beijo é por meio da transfusão de sangue", explica o site oficial, afirmando que não tem cura.
Entre os sintomas da doença do beijo, podemos destacar:
– inflamação e dor na garganta;
– febre;
– mal-estar;
– dor de cabeça;
– fadiga e cansaço;
– calafrios;
– náuseas e vômitos;
– tosse;
– perda de apetite;
– inflamação dos gânglios do pescoço;
– dores musculares; e
– aumento do fígado e do baço.