Rahabe Barros Editora
Libriana, boa de papo e apaixonada por reality show. Louca por gatos, não vivo sem café e com planos de dar uma volta ao mundo são outras curiosidades ao meu respeito. Após 10 anos, sigo encantada pelo jornalismo e por essa evolução diária da comunicação
Cada vez mais pessoas têm procurado atendimento psicológico, isso pois a terapia pode ser muito benéfica. Ao Purebreak, o médico psiquiatra e diretor da SIG Residência Terapêutica, Dr. Ariel Lipman comenta algumas das vantagens de fazer acompanhamento e lista motivos para o fazer: autoconhecimento, autoconfiança, lidar com sentimentos ruins e mais. Confira agora!

A saúde mental é uma pauta que está cada vez mais ganhando força e o interesse pelo acompanhamento psicológico cresceu durante período pandêmico. Ao Purebreak, o médico psiquiatra e diretor da SIG Residência Terapêutica, Dr. Ariel Lipman, explicou sobre a importância de fazer terapia e estar em maior contato com nossos sentimentos uma vez que levamos, enquanto sociedade, uma vida progressivamente mais agitada e, por isso, não é raro nos sentirmos desconectados de nós mesmos.

"Falar com um profissional sobre seus sentimentos e mesmo sobre os eventos do seu dia a dia pode ser extremamente aliviador. Sem falar nos benefícios que a terapia pode trazer para uma pessoa a longo prazo. Por isso, não faltam motivos para procurar um terapeuta", afirma. Veja 5 motivos para fazer terapia!

1- Constrói autoconfiança

Uma pessoa que faz acompanhamento com um terapeuta pode se tornar mais autoconfiante. Isso porque, o aprender a melhor lidar com seus sentimentos e com suas inseguranças, acaba por ganhar mais certeza em si mesmo. Afinal, ao encarar situações com maior maturidade e clareza, é plausível sentir orgulho da postura assumida.

"Por esse motivo a terapia é muito indicada para pessoas que sofrem de fobia social, por exemplo, pois esse é um transtorno cujo principal sintoma é a baixa autoestima e, consequentemente, o evitamento de situações sociais. Indica-se essa forma de tratamento, pois, com o acompanhamento de um terapeuta, a pessoa pode ganhar mais confiança em si mesma e, assim, combater a falta de convicção em seu valor e o sentimento de dúvida em si", explica Lipman.

2- Expande o autoconhecimento

Não é só a autoconfiança que pode apresentar melhoras com a terapia, mas o autoconhecimento de forma geral também pode se beneficiar, de forma que, ao manter conversas sinceras com o profissional, é possível desenvolver um melhor entendimento de si mesmo, uma vez que muitas coisas que sentimos nem sempre são ditas em alto e bom som e, por vezes, algumas coisas necessitam ser faladas em voz alta.

3- Externa pensamentos

Externar certos pensamentos pode ser o caminho para melhor se conhecer. "O autoconhecimento definitivamente é um dos maiores benefícios de se fazer terapia. Muitas pessoas acham que se conhecem e se entendem muito bem, mas só realmente passam a ter um grande conhecimento de si quando começam a ser atendidos por um psicólogo", reitera o médico psiquiatra.

4- Aprender a conviver e enfrentar sentimentos ruins

Parte de se conhecer melhor é também aprender a melhor conviver com certos sentimentos, por piores que sejam, e também a enfrentá-los. E, nesse sentido, a terapia pode ajudar - e muito. Ao falar sobre seus problemas ou mesmo sobre situações simples do dia a dia que podem ser estressantes e desgastantes de alguma forma, é possível compreender o porquê dessas ocasiões causarem tais sentimentos e, assim, tentar achar maneiras de lidar com elas de formas mais amenas ou, se possível, como enfrentá-las de frente.

5- Trabalhar e combater bloqueios emocionais e medos

Mais um motivo para se fazer terapia é a possibilidade de superar bloqueios emocionais e semelhantes. Como resultado de aprender a melhor conviver com sentimentos ruins e, ainda, entender como enfrentá-los com maturidade, é possível, com o acompanhamento de um terapeuta, também trabalhar e combater bloqueios emocionais, medos e traumas. Isso também é parte do processo de autoconhecimento, comenta Dr. Ariel.

"Se conhecer é também conhecer seus medos e traumas e, mais, saber como lidar com eles e, talvez, com o tempo, superá-los", acrescenta o médico psiquiatra e diretor da SIG Residência Terapêutica.

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