Rahabe Barros Editora
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Treze fontes disseram à Rolling Stone que "The Idol", o novo show de Sam Levinson com The Weeknd e Lily-Rose Depp, saiu dos trilhos de forma selvagem e repugnante. A revista afirma que a produção trata-se de uma "tortura sexual" e "fantasia de estupro". Saiba tudo!

A Rolling Stone publicou um relatório dos bastidores da próxima série da HBO, "The Idol", sugerindo que a visão criativa de The Weeknd e a reformulação da direção do criador de "Euphoria", Sam Levinson, transformaram a série no que os membros da produção descrevem como "pornografia de tortura sexual" e "fantasia de estupro" de um homem tóxico.

A jornalista Cheyenne Roundtree pinta um quadro de como a produção levou a diretora independente Amy Seimetz ao fracasso, descartando milhões de dólares dela e do trabalho da equipe em favor da abordagem muito mais "perturbadora" de Levinson à história. Entenda a polêmica!

The Weeknd achava que série tinha "perspectiva feminina" demais

Quando "The Idol" foi anunciado em 2021, a HBO o descreveu como uma "abordagem subversiva e reveladora do culto à indústria da música ... diferente de tudo que a HBO já havia feito antes". É estrelado por Lily-Rose Depp como uma cantora pop que é atraída para um poderoso culto liderado pelo enigmático Tedros, interpretado por Abel Tesfaye, também conhecido como The Weeknd.

O roteiro original era uma narrativa em camadas sobre a exploração em Hollywood e a HBO encorajou Seimetz a "colocar seu próprio toque no programa". Mas o primeiro showrunner, Joe Epstein, demorou a entregar os roteiros finalizados e, quando a produção entrou em hiato em abril de 2022, Seimetz deixou o projeto. Um relatório do Deadline na época dizia que isso acontecia em parte porque The Weeknd achava que o projeto tinha uma "perspectiva feminina" demais.

Série passou a ter conteúdo sexual e violento "extremo"

Nesta quarta-feira (01), a Rolling Stone lançou uma matéria baseada em entrevistas de 13 membros do elenco e da equipe, detalhando um processo criativo tumultuado e reescritas questionáveis. "Passou da sátira para a coisa que estava satirizando", disse uma fonte. "Foi como qualquer fantasia de estupro que qualquer homem tóxico teria no show – e então a mulher volta para mais porque isso torna sua música melhor", disse outra fonte da visão de Levinson sobre o show.

Tais reescritas supostamente incluíam conteúdo sexual e violento "extremo". Em um rascunho do episódio, que teria sido filmado, supostamente houve uma cena em que a personagem de Lily-Rose foi atingida no rosto por The Weeknd e depois pediu para ser espancada, levando o personagem dele a uma ereção.

Outra sugestão foi que a personagem da filha de Johnny Depp carregasse um ovo em suas partes íntimas. De quebrasse, resultaria na recusa do personagem do dono do single "Die For You" em "estuprá-la", levando-a a implorar por isso porque acreditava que era a causa de seu sucesso.

Orçamento da série aumentou para US $ 75 milhões

Sam supostamente parou de enviar roteiros para a HBO supondo que ele tinha carta branca devido ao sucesso de "Euphoria". Ele descartou quase todo o projeto, que estava 80% concluído sob Amy Seimetz com um orçamento que, segundo rumores, havia aumentado para US $ 75 milhões, e basicamente refez totalmente a série.

"Era um show sobre uma mulher que estava se descobrindo sexualmente transformada em um show sobre um homem que abusa dessa mulher e ela adora", disse um membro da equipe. A HBO ainda não anunciou uma data de estreia para "The Idol".

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