Por Beatriz Vianna
O universo gamer é majoritariamente composto por homens e isso não é novidade para ninguém. Mas é importante lembrar que também existem outras pessoas, não somente homem héteros, que fazem parte dessa comunidade. Esse mini-documentário do Versus tráz à tona a questão da representatividade LGBTQ+ no esports. Confira!

Você não precisa estar 100% infiltrado no universo gamer para sacar que aquele ali é um ambiente composto, em sua maioria, por homens. E héteros. Basta lembrar do caso da gamer Gabi Cattuzzo. É uma questão quase que cultural e que permeia a infância de muita gente, né?! "Menino joga video game e menina brinca de boneca". Mas, e a comunidade LGBT?! Onde fica nessa história?! É importante lembrar que ela também pode e já está ocupando esses espaços, com muita resistência e preconceito, diga-se de passagem.

Representatividade no Esports

Por essas e outras, este documentário do Versus, "LGBTQIA+: ESPORTS DE TODAS AS CORES", traz à tona a questão da representatividade no mundo dos games por meio de histórias inspiradoras de alguns nomes da comunidade no cenário de esports, como Henrytado, Atlanta, P3po, NapeR, Olga e Samira Close.

O jogo como salvação

Todos os depoimentos esbarram em um ponto em comum: os jogos como uma forma de fugir da realidade. "Uma válvula de escape que eu tinha na minha infância era jogar videogame para as pessoas não ficarem questionando se eu gosto de meninas ou não", contou Henrytado, um dos primeiros streamers de League of Legends a assumir sua sexualidade publicamente. "Se não fosse pelo CS eu teria desistido de alguma forma", revelou a jogadora NapeR.

Em seu depoimento, a youtuber e drag Samira Close pontuou que o preconceito acontece porque as pessoas têm medo do que é diferente. "Eu acho que tudo o que é novo sofre preconceito, sofre rejeição porque as pessoas não conhecem". De fato, né?!

Esse e outros depoimentos emocionantes podem ser assistidos no vídeo abaixo!

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