A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, mais conhecida como A Academia, convidou cerca de 400 pessoas da indústria cinematográfica para se tornarem membros na última quarta-feira (28). Entre eles estavam nomes que surpreenderam, como Ke Huy Quan e os Daniels, premiados por "Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo", e alguns que causaram estranhamento, como Taylor Swift, cujas submissões foram rejeitadas pelo Oscar 2023.
A nomeação de Abel "The Weeknd" Tesfaye, envolvido na polêmica série "The Idol", gerou debate nas redes sociais. A cantor, indicado ao Oscar pela música "Earned It" de "Cinquenta Tons de Cinza", levantou questionamentos sobre os critérios de seleção da Academia.
Como funciona o convite para ser membro da Academia agora?
Contrário à crença popular, não é necessário ter sido indicado ao Oscar para se tornar membro. Dos 398 novos membros, apenas 76 foram indicados ao prêmio. As principais qualificações são profissionais, englobando artistas, executivos e outros profissionais da indústria.
A Academia também se comprometeu com a diversidade: 40% dos novos membros são mulheres, 34% de minorias étnicas ou raciais e 52% de fora dos EUA. A partir de 2024, esses critérios de inclusão se estenderão às produções e indivíduos elegíveis para o Oscar.
Em 2023, novos membros foram considerados em 19 categorias. Para inclusão, é preciso a nomeação de dois votantes da Academia, exceto para ganhadores e indicados ao Oscar. Entre os novos membros, estão Austin Butler, Stephanie Hsu, Nicholas Hoult e Paul Mescal. Mais detalhes estão disponíveis no site oficial da Academia.