Viola Davis lança "A Mulher Rei" no Brasil e reforça representatividade: "Não é mais aceitável não nos verem"
Publicado em 19 de setembro de 2022 às 18:41
Por Purebreak |
A maioral, a maior que nós temos, está entre nós. A atriz Viola Davis se encontrou com o Purebreak e jornalistas brasileiros nesta segunda-feira (19) para divulgar o filme "A Mulher Rei", que ela é protagonista e produtora. O longa chega aos cinemas de todo o país em 22 de setembro e ainda não tem previsão de chegada ao streaming. Confira tudo que ela falou nesse papo pra lá de importante!
Viola Davis está no Brasil para lançar o filme "A Mulher Rei" e falou sobre representatividade preta Viola Davis está no Brasil para lançar o filme "A Mulher Rei" e falou sobre representatividade preta© AGNews, Marcelo Sá Barreto
Viola Davis: a atriz vencedora do Oscar deu uma coletiva de imprensa sobre "A Mulher Rei" no Rio de Janeiro
Viola Davis produziu o filme, "A Mulher Rei", ao lado do marido, Julius Tennon
Em "A Mulher Rei", Viola Davis vive a general Nanisca e o longa conta a história das Agojie
Viola Davis veio promover "A Mulher Rei" no Brasil e refletiu sobre o consumo da grande massa de obras lideradas e produzidas por pessoas pretas
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Viola Davis está no Brasil!!! A atriz, vencedora do Oscar de melhor Atriz Coadjuvante e do Globo de Ouro, está divulgando o filme "A Mulher Rei", em que é protagonista e produtora. Após uma sessão de fotos com a praia de Copacabana ao fundo, ela conversou com jornalistas sobre a produção e como ela pretende impactar a sociedade em todo o mundo.

O filme conta a história das Agojie, uma unidade de guerreiras composta apenas por mulheres que protegiam o reino africano de Daomé nos anos 1800, com habilidades e uma força diferentes de tudo já visto. Ele gira em torno da épica general Nanisca (Viola Davis) enquanto ela treina uma nova geração de recrutas e as prepara para a batalha contra um inimigo determinado a destruir o modo de vida delas. Veja o trailer:

Empoderamento negro

"Estou comprometida com o Julius em elevar as narrativas com pessoas pretas no grande espectro da humanidade. É muito importante para mim ter personagens como Nawi (Thuso Mbedu), Amenza (Sheila Atim), Izogie (Lashana Lynch) e todos. É importante porque se a arte imita a vida, você precisa saber que nós também somos mulheres e não é mais aceitável as pessoas não nos verem", destacou.

A vencedora do Oscar também destacou a importância pessoal de viver essa líder. "Tinha que fazer isso para sentir que a minha vida teve significado. Não quero ser muito filosófica, mas poxa vida, tenho um valor. Desculpa, mas eu tenho valor. Tenho o mesmo valor que Julianne Moore, Meryl Streep... Não quero saber se não tenho o cabelo louro, sou magra ou tamanho 38. Tenho valor para o meu marido, tenho valor para minha equipe. Os filmes, e tudo que criamos como artistas, precisam refletir isso", avaliou.

A importância da representatividade

Viola e seu marido, Julius, que também assina como produtor do longa, desejam que a produção se torne um "box office", ou seja, um sucesso de bilheteria. "Vocês precisam colocar seu dinheiro em filmes com pessoas como a gente. Se vocês não pagarem o ingresso para filmes como esse, eles não serão mais feitos", avisou.

A atriz ainda comentou sobre outros filmes com protagonismo feminino. "Pessoas pretas, mulheres pretas, podem ser heroínas das suas próprias histórias?! Como "Lara Croft - Tomb Raider" (2001 e 2003) e "Salt" (2010). Se vocês pagam para ver Scarlett Johansson, Brie Larson e Angelina Jolie, se vocês podem pagar para vê-las batendo nos homens, sendo f*das, vocês podem pagar para ver a mim, Lashana Lynch e várias mulheres negras", completou.

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