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A exaustão mental é uma condição real e é mais comum do que você pensa. Se você já sentiu que estava no limite e que nenhum final de semana seria suficiente para descansar totalmente, saiba que não está sozinhe e que existe solução. Conversamos com a psicóloga Isabela Vieira para entender melhor o que é a exaustão mental, quais os principais sinais e como tratar a condição. Confira!

Na semana passada, Anitta preocupou parte des fãs ao revelar que chegou ao "ápice do cansaço". Pelo Twitter, a voz de "Envolver" revelou que chorou escondida durante os intervalos de sua turnê pela Europa. Além do desgaste do corpo, quando estamos cansades, é normal que o emocional fique afetado - e vice-versa. Ou seja, quando não estamos com a saúde mental em dia, nosso corpo irá apresentar esses sinais também.

E não precisa ser uma diva pop internacional para lidar com o que chamamos de exaustão mental. Às vezes, uma rotina considerada "comum", com estudos, atividades física e trabalho, pode ser o pontapé para a condição surgir. Por isso, o Purebreak conversou com a psicóloga Isabela Vieira, a fim de entender melhor o "cansaço emocional", quais os sinais de alerta e, claro, como reverter a situação. Confira!

O que é exaustão mental?

Antes de mais nada, precisamos entender o que seria a chama exaustão mental. "De forma breve podemos definir como um estado de extremo cansaço, que leva a sensação de fadiga, perda de energia e a sensação de estar no limite, psicologicamente", explica Vieira.

Isso pode acontecer por vários motivos, como excesso de trabalho, rotinas monótonas e pouco estimulantes, situações desafiadores ou até mesmo excesso de informação no dia a dia (as redes sociais são muito responsáveis por isso!).

Mas como diferenciar a exaustão mental do cansaço físico, comum após uma longa semana? Isabela destaca que o corpo e a mente andam juntos e frequentemente interferem no funcionamento um do outro, entretanto, há, sim, diferenças.

"Imagine o seguinte: ao chegar de um dia de trabalho, de cansaço físico, um tempo razoável de sono e alimentação de qualidade costumam ser reparadores. No cansaço mental, nos deparamos com a sensação de que mesmo um fim de semana não seria reparador o suficiente", afirma a psicóloga.

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Sintomas de exaustão mental

Isabela Vieira ainda explica que sem apoio adequado e momentos de descanso de qualidade, nossas funções cognitivas começam a se "cansar", prejudicando processos como atenção, memória e esgotando nossos recursos psíquicos para lidar com problemas. Ou seja, uma coisinha simples no dia pode parecer uma grande questão.

Além disso, a psicóloga também lista outros sintomas de exaustão mental e do excesso de estresse, que valem a atenção:

  • Sensação de "semana cansativa" com frequência;
  • Dores de cabeça;
  • Sono desregulado;
  • Dores musculares;
  • Sensação de "piloto automático";
  • Comportamentos compensatórios;
  • Apatia e desânimo;
  • Sensação de angústia;
  • Tendência a se isolar.

Riscos da condição para nossa saúde

Já deu para ver que a exaustão mental não é nada legal e, claro, pode fazer muito mal ao nosso corpo e saúde ao longo prazo. Isabela Vieira aponta que a condição em sua forma crônica pode contribuir para quadros de hipertensão, enxaqueca e até mesmo diabetes.

Quando já se tem pré-disposição genética para tais doenças, o cuidado deve ser redobrado. Isso pode acontecer por diferentes motivos, "seja devido às alterações fisiológicas causadas pelo estresse ou pelos comportamentos compensatórios frequentes", afirma.

E, obviamente, a saúde mental é a grande vítima em casos de esgotamento. "Pode precipitar o desenvolvimento de transtornos como a Síndrome de Burnout e quadros de ansiedade e depressão", explica a psicóloga.

Como tratar a exaustão mental?

Já vimos os sinais e os ricos da exaustão mental, porém, o que podemos fazer se repararmos nos sintomas? Nesse caso, a dica é semelhante a outras condições, como ansiedade e depressão. Ou seja, adicionar atividades físicas na rotina, priorizar uma alimentação saudável e ter momentos de descanso e prazer ao longo da semana.

"Às vezes a rotina nos afasta das coisas que nos fazem bem e que recuperam a noção de sentido, direção e acolhimento. É necessário resgatar isso. E caso o indivíduo tenha dificuldades com esse gerenciamento, a psicoterapia pode oferecer um local para reorganizar as suas prioridades, sua autoestima e aprender técnicas para o gerenciamento do estresse de forma mais funcional", conclui Isabela Vieira.

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