Por Aline Carvalhal
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Nos anos 90, Lara Croft era um símbolo sexual da indústria de games, dominada por personagens masculinos. Hoje as coisas mudaram, e Croft está mais séria e menos turbinada. Qual é a melhor?

A heroína Lara Croft da série "Tomb Raider" está embarcando em missões arqueológicas há mais de 16 anos. Seja "quadradona" nos games clássicos, em uma grande adaptação estrelada por Angelina Jolie ou já reformulada com a ajuda da beleza da atriz Camilla Luddington, Croft é um ícone dos games.

Isso acontece em grande parte porque ela é um das poucas heroínas fortes em uma indústria dominada por personagens masculinos vide "Call of Duty", "Assassin's Creed" ou "FarCry". A personagem que marcou tanto a vida dos gamers esteve na geladeira por alguns anos, mas voltou em grande estilo em 2013, totalmente reformulada com direito a captação de movimentos e dublagem profissional de Camilla Luddington, estrela da série Grey's Anatomy.

Mas Lara definitivamente mudou. Nos anos 90, a heroína era bombada , com alta distribuição de polígonos em "certas áreas", durona e vale dizer, um símbolo sexual. Foi a primeira vez que um personagem deu tanto pano pra manga nesse aspecto aliás, já que Lara enfureceu as feministas com suas curvas sendo mais importantes que a ação de fato.

Em 2013, a Square Enix colocou todos os seus esforços para reinventar Lara Croft. O resultado foi um sucesso. Um bom jogo que agradou meninos e meninas e até mesmo a crítica, que vinha sendo cruel com a franquia nos últimos anos. A nova Lara perdeu as curvas, ganhou um toque levemente pueril, traços mais delicados e uma profundidade que dificilmente encaixaria na velha Lara Croft gostosona. Esse ano, "Tomb Raider" traz a heroína antes dela se tornar a icônica invasora de tumbas e musa dos games. Em tese, ela irá se tornar gostosona no futuro. Qual delas você prefere?

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