Síndrome do pânico: como identificar e tratar esse transtorno
Publicado em 6 de setembro de 2021 às 18:15
Por Rahabe Barros | Editora
Libriana, boa de papo e apaixonada por reality show. Louca por gatos, não vivo sem café e com planos de dar uma volta ao mundo são outras curiosidades ao meu respeito. Após 10 anos, sigo encantada pelo jornalismo e por essa evolução diária da comunicação
A síndrome do pânico é caracterizada por crises de ansiedade repentinas e intensas, com forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas até mesmo de sintomas físicos. O Purebreak conversou com a psicóloga Priscila Lima, que explicou o que é este transtorno, como identificar e a melhor forma de tratar. "Acima de tudo, o melhor caminho é procurar ajuda adequada", disse. Saiba mais!
Síndrome do pânico é caracterizada por crises de ansiedade repentinas e intensas Síndrome do pânico é caracterizada por crises de ansiedade repentinas e intensas© Getty Images
A síndrome do pânico aparece com forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas até mesmo de sintomas físicos
Agitação, sudorese, palpitação, medo de morrer ou de perder o controle são alguns dos principais sintomas da síndrome do pânico
A Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgou que 9,3% dos brasileiros apresentaram algum problema relacionado a sua saúde mental em 2020
No mundo, 33% da população sofre de ansiedade
Quem sofre de síndrome do pânico passa a ter muitas dificuldades nas tarefas do dia a dia e a ter um aumento considerável do medo de sentir medo
Acima de tudo, o melhor caminho é procurar ajuda adequada de um psiquiatra e psicólogo
Fale abertamente com seus pais sobre suas sensações e medos
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AVISO: gatilho e conteúdo sensível.

A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade que pode acometer qualquer indivíduo, que se caracteriza por crises inesperadas de medo de um perigo não identificado. Em entrevista ao Purebreak, a psicóloga Priscila Lima explica que esses problemas passam a acontecer de forma repetida acompanhada de algumas sintomas. "Agitação, sudorese, palpitação, medo de morrer ou de perder o controle, entre outros", afirma.

9,3% dos brasileiros apresentam algum transtorno, diz OMS

No ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgou que 9,3% dos brasileiros apresentam algum problema relacionado a sua saúde mental, o que confere ao Brasil, a maior taxa de transtornos de ansiedade do planeta. Já no mundo, 33% da população sofre de ansiedade.

Uma pesquisa do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, aponta que, no total, 4 milhões de brasileiros sofrem de ansiedade, o que representa o índice de 12%. Além do mais, estima-se que 23% dos brasileiros pode sofrer de algum distúrbio ao longo da vida.

Psicóloga explica como funciona circuito do pânico

De acordo com Priscila Lima, quem sofre desse transtorno passa a ter muitas dificuldades nas tarefas do dia a dia e a ter um aumento considerável do medo de sentir medo. Mas como funciona o circuito do pânico?

"Quando o indivíduo se depara com a ameaça externa (gatilho), é ativado um circuito que leva a imagem para uma área do cérebro, chamado córtex visual, que se localiza na parte de trás do cérebro. Só que, ao mesmo tempo, é ativada uma outra área do cérebro localizada na parte central, chamada de amígdala. Ela é a região que se deflagra uma descarga de adrenalina muito forte que faz com que a frequência cardíaca aumente e o músculo se contraia, fazendo a respiração ficar mais ofegante", explica.

Saiba como tratar a síndrome do pânico

A psicóloga conta ainda que essas sensações são muito úteis para "fugir ou enfrentar o perigo". No entanto, quando acontece de forma incontrolável, de maneira repentina, pode ser muito angustiante.

Para tratar a síndrome do pânico, Priscila aconselha equilibrar esse circuito: "Pode se dar através de medicação e terapia, onde é possível executar algumas técnicas eficazes, como por exemplo, a respiração diafragmática, que ajuda a equilibrar o dióxido de carbono no nosso corpo e faz com que o centro dessa ansiedade fique menos ativo. Acima de tudo, o melhor caminho é procurar ajuda adequada de um psiquiatra e psicólogo", finaliza.

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