A Síndrome de Borderline não é brincadeira e, na última terça (15), o público da 12ª edição da "Fazenda" pôde ver alguns quadros característicos do transtorno através da Raissa. De acordo com a colunista Fábia Oliveira, a vice-miss Bumbum foi diagnosticada com a síndrome e recebe tratamento já há alguns anos. Após receber 8 votos para ir à Roça, Raissa teve uma crise e precisou ser acalmada por Jojo Todynho e outras participantes.
Mas, afinal de contas, o que é a Síndrome de Borderline?
A Síndrome de Borderline também é chamada de transtorno de personalidade limítrofe e pode ser desenvolvida ainda na infância, caso a criança tenha enfrentado emoções muito fortes como abandono, perda ou situações de abuso.
Os pacientes diagnosticados com a síndrome apresentam fortes oscilações de humor, reações descontroladas quando contrariados, instabilidade emocional, sensação constante de solidão, baixa autoestima e comportamentos impulsivos.
No programa desta terça, Raissa chegou a jogar água no Biel, chorar e gritar descontroladamente no banheiro. Segundo a assessoria de Raissa, o nível da participante é leve e a Record TV está desde o início ciente de seu diagnóstico.
As consequências
A síndrome pode levar à perda de laços familiares e de amizade, impulsos para se ferir e até mesmo tentativas de suicídio. Os primeiros sintomas podem se manifestar na adolescência e início da vida adulta.
Como é o tratamento?
Esse transtorno pode ser confundido com esquizofrenia ou outras doenças mentais, daí a importância do diagnóstico correto. De acordo com a psicóloga Claudia Faria, do site Tua Saúde, o tratamento é realizado com medicamentos indicados pelo psiquiatra, além de sessões de piscoterapia para auxiliar no controle das emoções e situações de estresse.
O episódio da Raissa na "Fazenda" gerou uma discussão importante nas redes sociais. Neste #SetembroAmarelo, mês da campanha de prevenção ao suicídio, é importante prestarmos atenção aos sinais, no que os outros têm a dizer e o que podemos fazer para ajudar quem precisa. Saúde mental não é brincadeira, muito menos entretenimento.
